Por Emb. Francisco Seixas da Costa
O ouro da vida
No passado sábado desloquei-me à sede de um pequeno município no Douro.
Tratava-se da entrega de uma medalha de ouro municipal a um amigo, que
reside em Lisboa, promovida pela Câmara Municipal da terra de onde é
originário.
A distinção era justificada, entre outras razões, pela projeção que esse
meu amigo dá à sua terra, através do seu prestígio e honradez
profissionais. Tratou-se de uma dentre as várias personalidades locais
que receberam o galardão.
Foi uma cerimónia simples, mas, curiosamente, não foi uma cerimónia
"vazia", feita de retórica balofa, pelo que não foi nada penosa de
acompanhar. Das palavras genuínas que alguns dos homenageados
pronunciaram ficou patente o gosto pelo reconhecimento que haviam obtido
mas, principalmente, pelo facto do respetivo percurso de vida, muito
diverso de caso para caso, ter merecido uma consagração em face dos seus
concidadãos, funcionando assim como um exemplo para estes. Estavam ali
muito poucos "doutores & engenheiros"; na sua maioria era tudo gente
simples, que arregaçara as mangas da vida e fora capaz de trocar as
voltas ao destino menos fácil que o seu início de vida indiciava.
Deixo aqui um abraço ao meu amigo Joaquim Pinto pelo merecido galardão que lhe foi atribuído.
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