Que me desculpem se vivo na ignorância ou se editam leis sem ponderarem os efeitos que eu considero negativos e os caminhos profissionais que as futuras gerações se vão reger por tais leis, ou seja, os barbeiros e cabeleireiros não terem uma identificação profissional que lhe confira alguma avaliação e competência profissional que prove o seu uso legal e que efectivamente sabe trabalhar.
Lembramos a quem conhece a história dos barbeiros sangradores que para exercerem seu profissionalismo de sangradores tinham que passar dois anos de prática no hospital de todos os Santos em Lisboa, que era passada a carteira pelo Cirurgião Mor há quatrocentos anos atrás e que já havia carteira e rigoroso controlo em trabalhar com a saúde pública.
Hoje em dia, não precisam de carteiras profissionais, qualquer um abre um cabeleireiro sem qualquer qualificação e sabedoria profissional. As escolas profissionais limitam-se a dar um simples diploma sem qualquer valor, e reparemos chegamos à porta um cabeleireiro ou barbeiro para responder a um anúncio para a necessidade dum salão e qual é o espanto lhe perguntarmos quais suas aptidões profissionais e como as justifica.
Nós cabeleireiros, seremos analfabetos mas não seremos trouxas em dizer que este diploma sobre a matéria da absolvição das carteiras profissionais é para andar para um futuro brilhante e moderno. Eu diria que preferia andar para trás a viver com mentalidades mais modernas.
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