31 de março de 2015
28 de março de 2015
Pelouro da Cultura da Camara Municipal de Lisboa
O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, já anunciou na sua agenda cultural a visita ao Museu do Barbeiro e Cabeleireiro no dia 13/04/2015.
è com imensa satisfação, o merecer uma visita assim, e levei a cabo de as entidades oficiais terem interesse na visita e na divulgação, onde deixo os meus agradecimentos.
25 de março de 2015
Museu do Barbeiro e Cabeleireiro
Museu do Barbeiro e Cabeleireiro
Cortar e afeitar é uma arte que já tem barbas
Nelson Jerónimo Rodrigues
Revista Life Cooleur
Na cave do Centro Comercial Apolo 70, em Lisboa,
há um baú de recordações com mil e um objetos que ajuda a contar a história dos cabelos, barbas e afins. Lâminas e navalhas, ferros de revirar bigodes ou utensílios de barbeiro-dentista são algumas das preciosidades reveladas neste museu pelo cabeleireiro Joaquim Pinto. Então, como vai ser? Uma mise, uma permanente ou um corte à escovinha?
Revista Life Cooleur
Na cave do Centro Comercial Apolo 70, em Lisboa,
há um baú de recordações com mil e um objetos que ajuda a contar a história dos cabelos, barbas e afins. Lâminas e navalhas, ferros de revirar bigodes ou utensílios de barbeiro-dentista são algumas das preciosidades reveladas neste museu pelo cabeleireiro Joaquim Pinto. Então, como vai ser? Uma mise, uma permanente ou um corte à escovinha?
Foi inaugurado há pouco mais de um ano (fevereiro de 2014) mas tem
uma história quase tão longa quanto os cabelos de Sanção. O Museu do
Barbeiro e Cabeleireiro resulta de três décadas da pesquisa e recolha de
Joaquim Pinto, cabeleireiro desde 1966 que dedicou boa parte da vida a
juntar relíquias relacionadas com a sua profissão.
Depois de muitos anos a mostrar a coleção aqui e ali - expôs em todo o país e até em França - decidiu abrir um espaço permanente onde o espólio pudesse ser admirado quase todos os dias (apenas encerra ao domingo). A cave do Apolo 70 pode parecer um local inusitado mas tem uma razão de ser: é lá que funciona o salão Pinto`s Cabeleireiros, inaugurado em 1971 no mais antigo centro comercial de Lisboa. E assim, enquanto dá umas tesouradas e apara uns bigodes, pode dar um saltinho à loja vizinha e abrir (gratuitamente) o museu a todos os interessados.
Tesoura e navalhas que fizeram história
O espaço divide-se em duas pequenas salas (contíguas) repletas de objetos. Na primeira saltam à vista duas imponentes cadeiras de barbeiro, uma centenária, oferecida por um colega de profissão de Almeirim, e a outra com cerca de 150 anos, comprada numa feira de Oeiras por 45 contos. Ainda mais valiosas são a navalha de barbear e a escova do rei D. Carlos, emolduradas junto às tesouras que, nas mãos do próprio Joaquim Pinto, cortaram pela última vez o cabelo ao ex-primeiro ministro Sá Carneiro.
De todas as peças, a favorita de Joaquim Pinto é um conjunto de navalhas de barbear, uma para cada dia da semana, mas há outra que lhe traz ainda mais memórias: a ferramenta utilizada na primeira vez que cortou (profissionalmente) o cabelo a alguém (num salão que teve em Moscavide) no final dos anos 60. Mas antes disso já a recruta e a guerra colonial tinham sido passadas de tesoura e máquina zero na mão. O jeito revelado foi tanto que, ainda hoje, corta o cabelo ao Comandante e a outros homens da sua antiga companhia.
A história dos cabelos e da barba é contada através de objetos muito antigos, como uma bacia em louça da Companhia das Índias, e outros mais tecnológicos (para a época) que parecem saídos dos filmes de ficção científica do início do século passado. São os casos de um secador de pé com corrente de 110 volts ou de uma máquina de fazer permanentes a quente utilizada nos anos 40. Curiosos são também os antigos ferros de frisar cabelos e bigodes, uma maleta em cortiça de um barbeiro ambulante alentejano e um diploma da Associação de Barbeiros, Cabeleireiros e… Amoladores. Sim, em 1855 os três ofícios faziam parte da mesma corporação.
Em tempos idos os barbeiros tinham ainda mais responsabilidades. Até 1870 alguns também arrancavam dentes, função recordada, por exemplo, com um estojo portátil de higiene oral, e outros ainda faziam pequenas cirurgias e sangramentos, como mostram algumas bacias e utensílios da época. Na altura não havia anestesia mas uma bebida alcoólica (quanto mais forte melhor) ajudava a disfarçar a dor.
Segredos bem guardados e relíquias para o mundo ver
Num canto do museu encontramos mais preciosidades, com destaque para uma coleção de giletes descartáveis e para uma cadeira de barbeiro bicentenária em madeira. Já na divisão mais pequena do museu estão expostos vários livros, ilustrações e cartazes mas o que mais sobressai são os frascos outrora utilizados para guardar produtos indispensáveis numa barbearia, como a brilhantina, a água de colónia ou o pó de talco.
Junto a eles, uma moldura com recortes de jornais mostra algumas das muitas notícias sobre Joaquim Pinto e o seu estabelecimento. “A Catedral do corte e penteado”, titula uma, “A arte de ser discreto”, diz a outra, e por aí em diante. Uma fama que vem de longe e continua a atrair inúmeros ilustres, da política ao mundo dos negócios. Muitos acabam por deixar escapar alguns segredos e até desabafar sobre a vida pessoal mas o que contam fica no segredo dos Deuses. Haverá melhores confidentes que os barbeiros? “Nem os padres!”, brinca Joaquim. O que é para guardar não sai das paredes do salão. O resto está à vista de todos no Museu do Barbeiro e Cabeleireiro.
Depois de muitos anos a mostrar a coleção aqui e ali - expôs em todo o país e até em França - decidiu abrir um espaço permanente onde o espólio pudesse ser admirado quase todos os dias (apenas encerra ao domingo). A cave do Apolo 70 pode parecer um local inusitado mas tem uma razão de ser: é lá que funciona o salão Pinto`s Cabeleireiros, inaugurado em 1971 no mais antigo centro comercial de Lisboa. E assim, enquanto dá umas tesouradas e apara uns bigodes, pode dar um saltinho à loja vizinha e abrir (gratuitamente) o museu a todos os interessados.
Tesoura e navalhas que fizeram história
O espaço divide-se em duas pequenas salas (contíguas) repletas de objetos. Na primeira saltam à vista duas imponentes cadeiras de barbeiro, uma centenária, oferecida por um colega de profissão de Almeirim, e a outra com cerca de 150 anos, comprada numa feira de Oeiras por 45 contos. Ainda mais valiosas são a navalha de barbear e a escova do rei D. Carlos, emolduradas junto às tesouras que, nas mãos do próprio Joaquim Pinto, cortaram pela última vez o cabelo ao ex-primeiro ministro Sá Carneiro.
De todas as peças, a favorita de Joaquim Pinto é um conjunto de navalhas de barbear, uma para cada dia da semana, mas há outra que lhe traz ainda mais memórias: a ferramenta utilizada na primeira vez que cortou (profissionalmente) o cabelo a alguém (num salão que teve em Moscavide) no final dos anos 60. Mas antes disso já a recruta e a guerra colonial tinham sido passadas de tesoura e máquina zero na mão. O jeito revelado foi tanto que, ainda hoje, corta o cabelo ao Comandante e a outros homens da sua antiga companhia.
A história dos cabelos e da barba é contada através de objetos muito antigos, como uma bacia em louça da Companhia das Índias, e outros mais tecnológicos (para a época) que parecem saídos dos filmes de ficção científica do início do século passado. São os casos de um secador de pé com corrente de 110 volts ou de uma máquina de fazer permanentes a quente utilizada nos anos 40. Curiosos são também os antigos ferros de frisar cabelos e bigodes, uma maleta em cortiça de um barbeiro ambulante alentejano e um diploma da Associação de Barbeiros, Cabeleireiros e… Amoladores. Sim, em 1855 os três ofícios faziam parte da mesma corporação.
Em tempos idos os barbeiros tinham ainda mais responsabilidades. Até 1870 alguns também arrancavam dentes, função recordada, por exemplo, com um estojo portátil de higiene oral, e outros ainda faziam pequenas cirurgias e sangramentos, como mostram algumas bacias e utensílios da época. Na altura não havia anestesia mas uma bebida alcoólica (quanto mais forte melhor) ajudava a disfarçar a dor.
Segredos bem guardados e relíquias para o mundo ver
Num canto do museu encontramos mais preciosidades, com destaque para uma coleção de giletes descartáveis e para uma cadeira de barbeiro bicentenária em madeira. Já na divisão mais pequena do museu estão expostos vários livros, ilustrações e cartazes mas o que mais sobressai são os frascos outrora utilizados para guardar produtos indispensáveis numa barbearia, como a brilhantina, a água de colónia ou o pó de talco.
Junto a eles, uma moldura com recortes de jornais mostra algumas das muitas notícias sobre Joaquim Pinto e o seu estabelecimento. “A Catedral do corte e penteado”, titula uma, “A arte de ser discreto”, diz a outra, e por aí em diante. Uma fama que vem de longe e continua a atrair inúmeros ilustres, da política ao mundo dos negócios. Muitos acabam por deixar escapar alguns segredos e até desabafar sobre a vida pessoal mas o que contam fica no segredo dos Deuses. Haverá melhores confidentes que os barbeiros? “Nem os padres!”, brinca Joaquim. O que é para guardar não sai das paredes do salão. O resto está à vista de todos no Museu do Barbeiro e Cabeleireiro.
2015-03- 23
24 de março de 2015
Amandio Monteiro Nobre
Não se importou ser fotografado o João Morgado, com o seu cabeleireiro Amândio Monteiro Nobre, um bom artista e criador e cativante tabem da juventude, que é sempre gratificante cativar os novos para darmos uma boa continuidade aos salões.
18 de março de 2015
Barbearias da Figueira da Foz no século XX
Por António Jorge Lé
Ambiente acolhedor e com um raio de sol
a entrar pela porta. Na parede uma gaiola com um periquito ou um calendário.
Corte e lavagem são mais caros, vê-se no preçário que está na parede meia
caiada.
Lacas e Pitralon embrulham-se nas
prateleiras com os perfumes e o espelho, na zona baixa do móvel está o pincel o
assentador, as navalhas e as várias tesouras, até a máquina que corta e não
aleija... As cadeiras e alguns jornais compõem o recheio da casa. Cá fora o
letreiro. Este é o ambiente que envolve o conceito das barbearias do século XX.
As conversas esbatiam os desagrados políticos, apartidários e clubistas.
Jogava-se no totobola, comprava-se a lotaria e ouvia-se rádio...
O senhor Albuquerque foi quem abriu a
barbearia que faz esquina entre as ruas Maestro David de Sousa e Bernardo
Lopes. Montou a casa que anos depois estiveram vários profissionais do sector,
como o Zé, o Tó-Zé, o Joaquim, entre outros.
Na Rua da Liberdade, a história manda
contar duas barbearias: no topo da artéria a do António Galizão, que esteve
durante largos anos com porta aberta, donde era visível a sua habitual
bicicleta estacionada no topo norte; e a que, a meio da rua, acolheu durante
anos a arte do senhor Evangelista exactamente onde esteve depois o senhor
Frederico. Na Rua da Fonte, um pouco acima do Thaiti, João Rola abriu uma
barbearia onde esteve anos mais tarde, até praticamente à morte, António dos
Santos Monteiro.
A Barbearia Forte, ao lado do Europa,
esteve muitos anos o simpático Palaio. Ao lado havia um salão também para
senhoras. Na “Rua do Casino”, ao lado da Tabacaria Pessoa, um empresário de
Coimbra abriu a Barbearia Moderna. António Clemente,
chegado do Brasil assumiu a casa e ali trabalhou durante anos. Por lá passaram
Luís Freitas e o saudoso Valter, filho do dono.
Na mesma rua, exactamente onde se encontra
o supermercado Ovo, havia o Godinho – outra barbearia da Figueira. Fazia
esquina para a Rua do Mercado (Rua Francisco António Dinis).
Em frente ao Jardim Municipal situava-se o
Moutinho, onde esteve o Rola, que hoje ainda desenvolve a profissão na Rua do
Estendal. Quem soube para a Igreja Matriz pela Rua Fresca, e na porta pintada a azul,
onde se encontra uma oficina de velocípedes, existia o João Ribeiro,
outro oficial da barbearia.
No decurso do século XX e passeando pelas
barbearias da Figueira, recorda-se uma outra no Largo do Carvão, que tinha
também um salão de cabeleireiro. Não se pode esquecer ainda o Guerra, junto
onde esteve a SolPrata. Durante anos, a seguir a seu pai, esteve o Alexandre.
Subia-se um degrau alto e ali se estava. Depois fechou.
Na Praça Velha existia o Morais. Outro
barbeiro que marcou uma época. Agora ainda lá está o filho. Neste rol de
lembranças não se pode esquecer o Esteves, do lado oposto daquela praça. Quem subia para a Casa
Rádio, no tempo de Ângelo Tavares Gil, encontrava Barbearia Académica, do
senhor Santos, subindo ia-se ao encontro da barbearia onde estava o Carriço.
Na Praça Nova havia duas na mesma linha de
rua: o Matos e o Manuel “do Arroz”.
A caminho da Estação ainda havia
barbearias. O filho do Guerra, ali no redondo da Singer, e o Albano, mais ou
menos em frente à Nau. Em frente à antiga Casa de Saúde havia a barbearia do Tonecas, diminuitivo
carinhoso de António Coelho. Um exímio tocador de instrumentos de cordas no
rancho de Vila Verde e um fã incondicional da alimentação saudável, onde o mel
e o alho pontificavam.
Nas barbearias do Grande Hotel e do
Casino, a partir dos anos 60, de Maio a Outubro (período da concessão), depois
do Adelino, esteve o Tó-Zé (vindo da sua barbearia da Rua da Restauração) até
ao fecho destas secções. Aqui havia também manicura – a Maria José e a Glória
são apenas dois nomes que recordamos.
Segundo António José Ferreira Lé (Tó-Zé),
hoje com 91 anos, por volta de 1940 “havia 22 barbearias na Figueira”. Havia
ainda um barbeiro que estava afecto ao Quartel, “o Vítor, filho do Albano”,
lembra.
Os engraxadores também faziam parte de
algumas barbearias.
Recorde-se que a Figueira da Foz, onde não quero
deixar de enumerar dos cabeleireiros Egídio, Mário Bertô, Cecília,
Fernando, Alice, Né e Olímpio, entre outros, foi durante anos ponto
obrigatório do célebre Festival Internacional do Penteado, onde o falecido
Renzo Carlluci, António Pinto e Cristina Bento preparavam
cuidadosamente a montra das tendências dos penteados - muitas
vezes marcava o curto, com nucas pronunciadas. Assim se fez a moda durante
muitos anos.
15 de março de 2015
12 de março de 2015
PINTO'S CABELEIREIROS APOLO 70
O Museu do Barbeiro e Cabeleireiro está em alta pela bastas visitas e divulgarão pela comunicação social que não tem esquecido tal divulgação, e que instalou no conhecimento publico que tem sido visitado com bastante frequência todos os dias.
Temos o prazer de ser visitado pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, e que iram publicar um tempo antes da visita para dar mais conhecimento ás pessoas pela existência de um projeto tão cultural.
PINTO'S CABELEIREIROS APOLO 70
Temos a partir de agora que foi inaugurado um novo gabinete privado para Massagens,
Depilações, Limpeza de Pele, Manicura e Pedicura, na oja 34 ao lado do cabeleireiro Pinto's, onde pode começar a fazer sua marcação, para o que necessitar, onde vamos manter o mesmo atendimento com o mesmo profissionalismo que sempre atendamos.
Marcações pelo Tel. 217966718 / Tlm. 966856893
10 de março de 2015
5 de março de 2015
Taça do Barbeiro
A taça de Barbeiro é da marca da Antiga Barbearia de Bairro, inspirada num modelo antigo de 1870. Esse modelo está presente no museu do Barbeiro e do cabeleireiro, fazendo parte da coleção do Sr. Joaquim Pinto. Este utensílio recria um gesto do Barbeiro, que usa a taça com água para ir humedecendo o pincel.
1 de março de 2015
PRIMEIRA TESOURA DO ANO 1966 DE JOAQUIM PINTO
TESOURA DE CORTE DE CABELO DO ANO 1966 " PRIMEIRA DE JOAQUIM PINTO"
PRIMEIRA TESOURA DE JOAQUIM PINTO
Deixa-me muitas saudades, que se a tesoura falasse me descobria muitos erros, que nos princípios cometi , todos fazemos nossas asneiras, e mesmo hoje também fazemos, só não faz aquele que não é honesto em dizer a verdade.
Tambem tenho a navalha desde que comecei a trabalhar, que oportunamente a irei mostrar, que são relíquias que nos acompanham até ao fim, que a nossa querida profissão metade é paga com dinheiro outra é paga com amizade que não tem preço, a intimidade e respeito e consideração que ganhamos pelos nossos clientes não tem preço.
De origem Espanhola de Jose monserrate, que eram bastante boas, e eram mais barata, que os tempos não eram bons para comprar as mais caras.
Deixa-me muitas saudades, que se a tesoura falasse me descobria muitos erros, que nos princípios cometi , todos fazemos nossas asneiras, e mesmo hoje também fazemos, só não faz aquele que não é honesto em dizer a verdade.
Tambem tenho a navalha desde que comecei a trabalhar, que oportunamente a irei mostrar, que são relíquias que nos acompanham até ao fim, que a nossa querida profissão metade é paga com dinheiro outra é paga com amizade que não tem preço, a intimidade e respeito e consideração que ganhamos pelos nossos clientes não tem preço.
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