30 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS E FELIZ ANO NOVO DE 2012.

A todos os que tem acompanha este blog, e todos amigos de todo mundo desejo que sejam realizados todos os vossos sonhos que por ventura todos sonhamos, com saúde paz e alegria em torno de nossos mais queridos, e que possamos fazer da festa de despedida de 2011, que seja sempre festejada todos os disas do ano de 2012, com a mesma alegria

Os meus agradecimentos pelas variadíssimas visitas que tem feito ao blog, que me dão força e talento para continuar, porque não estou sozinho porque  tenho a vossa companhia a assistir, e vou continuar a desenvolver um pouco da historia do barbeiro e cabeleireiro.

Um abraço amigo
Joaquim Pinto

24 de dezembro de 2011

UM BOM NATAL PARA TODOS OS MEUS AMIGOS; QUE O PASSEM COM SAÚDE PAZ E ALEGRIA; E QUE O ANO DE 2012, VENHA CHEIO DE TUDO O QUE MAIS DESEJEM.

23 de dezembro de 2011

 Por Olimpio Fernandes

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

José Eduardo, Figueira da Foz.

Á muitos anos que corto o cabelo ao jovem Eduardo, mas quando reparei que desfolhada as revistas, logo percebi que pretendia mudar de corte, e assim aconteceu. Sendo um cabelo fino e com jeitos dos lados e na nuca, todos os cuidados são poucos! Deixei algum volume no cabelo, face ao tipo fisionómico, mas foi bastante escadeado á navalha , para lhe dar o acabamento desejado e pretendido
pelo Eduardo , muito solto e leve no seu aspecto  jovem. 

PEÇA DE FAZER AS PERMANENTES

saaxax

20 de dezembro de 2011

POR OLIMPIO FERNANDES


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Familia Luisa Marques, Marinha das Ondas

Claro que tenho orgulho profissional nesta imensa familia a quem presto os meus serviços já vão perto de 30 anos!Estes jovens , o João,17 anos, o Paulo 14 anos, e o Rui 18 anos, recordo -me deles ainda chorosos porque lhes cortavam o cabelo, com as Mães a prometer-lhes isto e aquilo para os entreter e deixar assim que eu tivesse um bocado de sossego.Hoje aí estão ainda fieis aos meus cortes, com revistas e muitas exigências( e assim é que deve ser) agora com estilos e gostos próprios da modernidade.Com estes"putos" tenho a certeza que nem aos cem anos,fico velho, profissionalmente,
pois tenho que cortar moderno, se é que os quero de volta ao meu espaço de trabalho.
Com gratidão do Olimpio Cabeleireiros, á família Luisa Marques.

17 de dezembro de 2011

Palavras e afectos em torno de Resende

Sábado, Dezembro 17, 2011

"Deus e o Sentido da Existência" é o título do novo livro de Anselmo Borges

É editado pela Gradiva, encontrando-se à venda desde Outubro. A sua apresentação no Porto, no passado dia 15 de Dezembro, na Fundação Eng. António de Almeida, foi pretexto para uma conferência, com o mesmo título,  "Deus e o Sentido da Existência",  pelo reputado teólogo  Andrés Torres Queiruga,  Professor da Universidade de Santiago de Compostela, e que foi muito participada.
"No caso deste livro, estamos perante uma obra sobre o essencial do essencial, o tema dos temas, aquele cujo enigma uma vez resolvido faria suspender a Criação, e não resolvido, sustenta a matéria do incógnito a que chamamos humanidade. Eu diria que o livro de Anselmo Borges cumpre o objectivo a que se propõe, ao fazer-nos companhia na ordenação das ideias, sobretudo pelo modo como integra de forma abrangente os vários tipos de pensamento, procurando que nenhum modo de pensar seja excluído do entendimento, isto é, que ninguém possa ficar para trás.
Ou por outras palavras, mais do que pela forma como se encadeia e se desenrola o argumentário que edifica Deus e o Sentido da  Existência, o brilho deste livro resulta da forma como são convocados ao raciocínio os vários tipos do destinatário, o que faz que uma forma de integrar se transforme na própria estrutura da demonstração. Falo de generosidade porque, ao convocar os parceiros díspares, aqui se tece um discurso habitado, o que impele a que todos aqueles que passem por estas páginas se impliquem no seu raciocínio, inscrevendo-se em espaços de inclusão concêntrica" (Contra-Capa, do prefácio de Lídia Jorge) 
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Publicado por Marinho Borges Às 21:21

16 de dezembro de 2011

Palavras e afectos em torno de Resende

Sexta-feira, Dezembro 16, 2011


Inauguração, logo à tarde no Museu Municipal de Resende

Publicado por Marinho Borges Às 09:31

12 de dezembro de 2011

Palavras e afectos em torno de Resende

Segunda-feira, Dezembro 12, 2011


Conferência por Andrés Torres Queiruga "Deus e o Sentido da Existência" a propósito do último livro de Anselmo Borges

Conferência intitulada DEUS E O SENTIDO DA EXISTÊNCIA proferida por Andrés Torres Queiruga, Teólogo e Professor de Filosofia da Universidade de Santiago de Compostela. Por ocasião da recente publicação do livro Deus e o sentido da existência, de Anselmo Borges, na Gradiva. A conferência terá lugar na próxima quinta-feira,  dia 15 de Dezembro,  às 21h30m, na Fundação Eng. António de Almeida, na Rua do Tenente Valadim, n.º 325, no Porto.
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Publicado por Marinho Borges Às 14:20
 POR OLIMPIO FERNANDES

Os barbeiros e a sua unificação.
Joaquim Pinto, o responsável por este Museu, levantou uma interessante questão sobre o estatuto do obarbeiro, e que hoje já não fáz sentidochamar-se assim e a um cortador de barbas.
Acentua que a junção para cabeleireiro masculino ou cabeleireiro feminino,se organizava literalmente  o estatuto na profissão, já que hoje as barbearias nãocortam as barbas, ou porque há não clientes para esse serviço, mas também devido á grande evolução tecnológica e dos meios que hoje estão disponiveis para cortar a barba, logo ao sair de casa para o trabalho

Todos esses dados tem a lógica das transformações sociais e culturais. Por outro lado,  os barbeiros da minha geração estão velhos como eu.Possivelmente entenderam que cortar barbas não serviam os seus propósitos profissionais, não fazendo essa proposta de serviço, mas a cada um a sua razão no trabalho que diáriamente orientam nas suas casas.

Por mim, e agora o meu espaço pessoal sobre esta matéria questionada pelo nosso colega J.P, venho do tempo em que na barbearia , em Montemor-o-Velho,se pagava ao ano com milho e feijão, as barbas que eram só cortadas ao fim de semana!Claro que nada é como nos anos 50/60, pois não...

Mas acontece que faço questão de propor o serviço das barbas, não só porque é um trabalho pago por cinco euros e anida fico com a vantagem de poder comercializar o Jungle-Man, ou ainda o Spary emergência, produtos da L.R., que constituem um excelente apoio para cortar as barbas e tratamentos faciaisde muito agrado dos clientes, por isso do meu ponto de vista comercial vou continuar a propor um serviço que considero rentável e higienicamente valorizado

Como devem aceitar e compreender, não venho ensinar-vos o que quer que seja, venho transmitir-vos o que eu entendo fazer na minha casa e com resultados comerciais, apenas isso..

Além disso as propostas em limpesas de pele nos homens , é outra novidade de serviço com aceitação, há que inovar e procurar novos mercados e não deixar que o tempo e a idade, me retire esta noção do trabalho e o respeito que  estas atitudes, venham a pesar nas preferências dos clientes, sabendo das dificuldades  que temos e na generalidade em agradar a uma vasta corrente de clientes, pois eu não tenho essa pretensão.

Por fim e salvo melhor opinião, as Escolas da nossa profissão, quer em Lisboa,Porto, Coimbra, Figueira da Foz,fazem os programas de formação,incluindo a aprendizagem dos cortes das barbas, tanto no sector masculino como no feminino, mas a ideia do nosso colega está lançada e venham outras mais para este Museu, onde encontro motivação para partilhar o trabalho e as suas regras profissionais.

Olimpio Fernades


11 de dezembro de 2011

CADEIRA DE BARBEIRO DE ORIGEM ALEMANHA

Esta bonita cadeira mandada reconstruir e oferecida pelo Sr. Manfredo Paz para o futuro museu do barbeiro e cabeleireiro, que de momento está em onlin,, mas que nunca será esquecido este gesto de gratidão.

Devemos recordar que a preservação das peças ou utensílios antigos, fazem parte duma cultura, que é mostrar viva a memória dos nossos antepassados, e certamente de os homenagear, que foram actualizados como nós nos seus tempos.

Devemos sempre ter a nução que o antigo nunca muda, que são sempre antiguidades, e o que nós vemos hoje muito moderno, em breve serão objectos para a história das antiguidades, por isso a moda está sempre a ser ultrapassada por outra moda, e virá para a tal antiguidade que nunca muda.

10 de dezembro de 2011

JOÃO OLIVEIRA "BENFIQUISTA DE CORPO E ALMA"

Tenho o grande prazer de publicar esta fantastica foto mostrando a paichão do seu querido Clube Benfica, do meu grande amigoe cliente, desde que veio pela mão de seu pai Dr. Hélder de Oliveira.

O meu amigo João de Oliveira quando vem ao cabeleireiro cortar o cabelo, e tomar o café connosco, nunca vem com pressa, visto gostar muito de estar a falar exibindo sempre sua simpatia, e que é umcliente e amigo muito considerado por toda a equipa.

Muita amizade por este Benfiquista, tendo uma excelente conversa de amizade com seu pai, alem de ele ser do Sport.

Só espero que seu Benfica seja o Campeão para o ver ainda mais bem disposto, e tomarmos nosso café á saúde da VITORIA DO BENFICA!!!!!!!
Tesoura de corte de cabelo da marca Espanhola de José Monserrate, do ano 1966.

9 de dezembro de 2011

NAVALHAS DE BARBEAR "CABO EM MARFIM"

Esta bonitas navalhas de colecção são centenárias, e com optima conservação, que ainda não foram estriadas.

7 de dezembro de 2011

 BARBEIRO É UM NOME QUE FICA PARA SEMPRE.

Já não faz grande sentido o nome de barbeiro pelo que o seu desempenho não é actualmente fazer barbas mas sim cortar cabelos, o que faria mais sentido seria chamar cabeleireiro masculino e cabeleireiro feminino, e unificar somente cabeleireiros.

Sabemos que a palavra de barbeiro sempre existiu, visto o barbeiro fazia mais barbas do que cortava cabelos, porque á muitos séculos atráz, só o barbeiro é que fazia a barba, que o povo não tinha outros meios senão ir ao barbeiro barbear.

 Hoje não se fazem barbas e continua a ser o barbeiro o nome característico assim chamado na gira do povo, que jamais se esquecerão deste nome que o povo muito estimou e recorreu para tratarem não só do cabelo, mas sim da cura de algumas doenças e sangrias e tirar dentes.

O povo não o esquecem em o tratarem por barbeiros, que eles marcaram sua história com seu regimento próprio, e como tal em poucas palavras é um nome que é difícil esquecer, e que muito dignifica e honra uma classe ao dizerem que é um barbeiro.

AMIGOS QUE ESTIVERAM NA MINHA HOMENAGEM ATRIBUIDA PELO ILAC

AMIGOS DE RESENDE QUE ESTIVERAM NA MINHA HOMENAGEM PELO I.L.A.C. NO GRÉMIO LITERÁRIO EM LISBOA.

 TEMOS NA FOTO 1ª O Dr. VICTOR BORGES, O DR: MARINHO BORGES, E JOÃO NUNO MAGALHÃES  E EU, AMIGOS E CONTERRÂNEOS
NA 2ª O PRESIDENTE DO INSTITUTO LUSO ÁRABE DR. MANUEL PECHIRRA
NA 3ª O  ENG: JOSÉ ALMEIDA RIBEIRO E ARQ. CARLOS ALMEIDA RIBEIRO.

A todos o meu obrigado.
Joaquim Pinto

4 de dezembro de 2011

JORNAL DE RESENDE
PUBLICOU ESTA NOTÍCIA.

MARINHO BORGES
ESCREVEU O TEXTO.

José Mensurado (1931-2011)

Em nome de toda a equipa de cabeleireiros Apolo 70, os nossos sentimentos e com muita tristeza nos despedimos deste grande senhor, grande amigo e cliente, saudades

2 de dezembro de 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

  FIGURA DA FOZ

Uma mulher da Rádio Foz do Mondego.

Conçeição Oliveira, natural de Tavarede, Figueira da Foz.Contra Ventos e Marés, foi um programa de rádio, durante muitos anos na Foz do Mondego, da sua responsabilidade.Tenho a particulariadade de lhe cortat o cabelo, á mais de 3o anos, com efeito apropriado ao seu estilo e estatura. O corte na nuca é acentuadamente elevado e curto, também dos lados.Todo ele no resto é cortado com a tesoura dentada ,deixando pontas muito finas para que depois se possam trabalhar com cera L.R., com as pontas dos dedos, que C.O. fáz com os tais toques pessoais e muito bem.

1 de dezembro de 2011

PAUS-RESENDE 

 Palavras e afectos em torno de Resende

Quinta-feira, Dezembro 01, 2011


Anselmo Borges falou, em Coimbra, de Jesus Cristo e d’ “Último Segredo”

A palestra decorreu na passada 3.ª feira, dia 29 de Novembro, no Instituto Universitário Justiça e Paz. Apesar da noite fria, a conferência despertou vivo interesse e foi muito participada, tendo contado com a presença de cerca de 150 pessoas, de entre as quais, docentes do ensino básico, secundário e superior, estudantes  universitários, padres, freiras, agnósticos, crentes que se interrogam…
Anselmo Borges começou por referir que apresentou o livro em Lisboa a convite da Gradiva e não de José Rodrigues dos Santos. Na altura teceu fortes críticas ao livro, mas a televisão e alguns órgãos de comunicação ignoraram-nas, podendo ficar a ideia que o livro tinha a bênção do apresentador, que até era padre. Esta conferência, em Coimbra, teve, quanto a mim,  dois objectivos. Serviu para desmistificar a ideia de que José Rodrigues dos Santos “inventou a pólvora”. Mas as bombas com que pensa ter atingido a Igreja e a comunidade dos cristãos não passam de bombinhas que lhe arrebentaram nas mãos. Muitas das questões que coloca já são objecto de  reflexão  há longo tempo por teólogos,  e outras são ridículas. Na Alemanha, como bem referiu Anselmo Borges, o estudo da teologia tem um outro estatuto,  sendo debatida nas respectivas universidades, onde há em cada uma delas uma faculdade de teologia afecta aos católicos e uma outra afecta aos protestantes. Em Portugal, depois da catequese existe praticamente o vazio, o que faz com que a maioria das pessoas se possa sentir escandalizada com algumas atoardas e não esteja preparada para as debater. Esta palestra,  cujo tema partiu do livro de José Rodrigues dos Santos, atingiu um outro objectivo mais vasto, pois  permitiu a clarificação e reflexão  de muitos aspectos do  percurso histórico de Jesus, da interpretação das suas palavras, acções e gestos  e o confronto com o Jesus da fé.
Anselmo Borges referiu que o autor de um livro estabelece  um contrato de confiança  com os seus leitores  quanto  à natureza da obra, que pode ser do ramo da ciência, da filosofia, da poesia, do romance…Ora José Rodrigues dos Santos ao jogar no duplo tabuleiro da vertente ficcional e histórico-teológico rompeu esse contrato. “Por isso, disse-lhe cara a cara para retirar a  passagem da página 11, onde escreveu que  todas as citações de fontes religiosas e todas as informações históricas e científicas incluídas neste romance são verdadeiras, referiu a dada altura.
Após a conferência, ficou a sensação que a maioria dos presentes ficou mais  interessada em continuar a debater questões ligadas à pessoa de Jesus Cristo e à religião do que em ler “O Último Segredo”. De qualquer forma, quem saiu daqui com  a pachorra de o ler lê-lo-á com outros olhos.
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29 de novembro de 2011


POR OLIMPIO FERNANDES - CABELEIREIRO FIGUEIRA DA FOZ

Vamos apoiar o Museu do Barbeiro e Cabeleireiro.

0 comentários Barbeiros, cabeleireiros, aprendizes , ajudantes e oficiais, só podem evoluir na profissão e nos processos técnicos , se partilharem com humildade, as suasexperiências em grupos de formação, caso contrário o isolamento terá os seus custos de menos motivação e traz consigo perniciosa estagnação.
Ainda jovem na profissão, abalizava com colegas , em Lisboa, este delicado processo de envelhecimento profissional, e chegámos á conclusão que o envelhecimento físico é inevitável, mas a parte criativa e propostas de modernidade depende só do gosto e do profissionalismo de cada um
Por isso o Museu do Barbeiro e Cabeleireiro, do nosso colega Joaquim Pinto, em Lisboa , online, é um espaço que deve motivar a classe, ocupando-o com opiniões e trabalhos criativos ou não, desde que esse interesse nos motive sempre a fazer a diferença dos trabalhos em cortes , penteados, etc;
O museu tem a particularidade de nos mostrar utensílios que fazem as memórias de uma profissão antiquíssima, desde as navalhas de barba , tesouras, uma montra imensa e riquíssima de história da arte de barbeiros e cabeleireiros.Várias exposições em Lisboa e no país , faz do museu de Joaquim Pinto, único no género em Portugal, e justifica o apoio de todos os que vivem no colectivo das ideias e da própria natureza do seu crescimento profissional, pois com diz Joaquim Pinto, há velhos que são novos , e novos que são velhos.

REVISTA PENTEADOS, EDIÇÕES ROMANO

PUBLICADO PELA REVISTA PENTEADOS
EDIÇÕES ROMANO

26 de novembro de 2011

Quinta-feira, Novembro 24, 2011

Anselmo Borges nas Jornadas Teológicas do Instituto Superior de Teologia, em Viseu

Anselmo Borges foi o primeiro conferencista destas Jornadas Teológicas, organizadas pelo Instituto de Teologia, que decorreram nos passados dias 21 e 22, em Viseu. Falou do tema “Secularização e Cristianismo” logo após a sessão de abertura, das 10 às 12h, com um intervalo, tendo havido um pequeno espaço de debate no final. Foi uma conferência seguida com muito interesse pelos participantes, entre os quais se integravam estudantes de teologia, sacerdotes e professores.
Começou por contextualizar desde as origens do cristianismo esta questão, tendo feito a destrinça conceptual entre secularização, laicidade e laicismo. Caracterizou o pensamento da modernidade, que veicula a realização da salvação da humanidade na imanência da história, como ateísmo positivo, profundamente inspirado e imbuído de uma concepção teológica. E definiu a pós-modernidade, em que vivemos, como a secularização da secularização.
Realçou que o cristianismo começou por ser surpreendentemente secular. Havia ministérios e carismas, mas não havia castas sacerdotais. A liturgia era celebrada em torno de uma refeição. Não havia templos nem língua sagrada. Com razão, a nova religião foi acusada de ateísmo.
O mundo antigo tinha uma visão panteísta ou panteizante da natureza e do mundo, ao contrário da concepção bíblica, de que o Ocidente é herdeiro, em que há uma separação entre Deus e o mundo, criatura e Criador. Deus criou do nada, ex-nihilo, livremente e por amor. O mundo não é divino. Não há rivalidade nem concorrência de interesses entre Deus e a criatura. A ciência progrediu no Ocidente, devido a esta distinção. Já no séc. XIII, S. Tomás de Aquino, na linha e por influência da “filosofia árabe-aristotélica” na península ibérica, reivindicou para a filosofia o estatuto de um corpo de conhecimentos como uma construção autónoma e crítica da razão, cujo contributo foi fundamental para a elaboração e fundamentação dos seus princípios teológicos. Foi tudo isto que tornou possível o despontar do Iluminismo séculos mais tarde. A esta luz, ganham todo o sentido as palavras de Cristo “dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.
Infelizmente com o avanço do cristianismo ao longo do império romano, a mensagem e a prática foram sendo desvirtuadas. Constantino instrumentalizou a nova religião, “por motivos de Estado”, convocando concílios e desterrando patriarcas e bispos. A partir de então, “a contaminação” entre o poder espiritual e temporal estabeleceu-se. Com o Papa Bonifácio VIII, que fixou a doutrina dos dois poderes, os reis eram ungidos e governavam em nome de Deus por delegação. Mesmo Lutero reconhecia o carácter divino da autoridade estabelecida.
Foi no tratado de paz de Vestfália de 1648, que pôs fim à guerra dos 30 anos ( onde estiveram em jogo, entre outras, motivações religiosas), que se utilizou a designação “secularização” como apropriação/transferência dos bens eclesiásticos para o Estado. Na origem está o vocábulo latino saeculu(m), que significa período de 100 anos, vida no mundo, por contraposição à vida religiosa. Por isso se diz de um padre, quando abandona a vida sacerdotal, que passou ao estado secular ou estado laical. Do uso no âmbito da esfera jurídica passou para a esfera cultural, que hoje tem.
Anselmo Borges defendeu um Estado laico, estabelecendo a diferença entre os valores da laicidade, que defende um quadro normativo respeitador da adesão ou não a uma religião e ao direito de manifestação pública das crenças religiosas, de laicismo que pugna pela erradicação da religião da esfera pública, remetendo-a para a esfera privada de forma a diminuir e a anular a influência religiosa na sociedade. Referiu que um Estado laico não pode deixar de considerar o papel social e cultural das instituições religiosas e de agir em conformidade. Disse também que a religião pode constituir um recurso na orientação da razão, na busca de princípios e normas éticas, na articulação para a sensibilidade moral. Neste sentido, trouxe à colação uma reflexão de Habermas (que é agnóstico), escrita depois do 11 de Setembro, em que chama a atenção de algo que a razão não pode explicar: o perdão. Porque o perdão, uma dimensão constitutiva da matriz religiosa, designadamente a cristã, é um milagre, já que o algoz não tem direito ao perdão, e a vítima não é obrigada a perdoar. E o mesmo filósofo “reivindica” a necessidade da ressurreição dos mortos como imperativo ético, pois só assim será feita justiça aos milhões e milhões de vítimas inocentes.
Se na modernidade ainda se luta e promete a redenção na terra, sendo a teologia uma antropologia, na nossa época (na pós-modernidade) vive-se a secularização da secularização. È o fim das grandes narrativas, em que predomina a desconfiança da razão. É a era do pensamento débil e das pequenas histórias. É o mundo sem Deus, embora com religiões a mais, e caracterizado pela perda de sentido. É o tempo da sociedade sem tabus, excluindo a morte, que é grande questão insolúvel, e por isso apresentada como tabu.
“E encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria, e se fez Homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escritura…”, proclamamos no Credo. O que aconteceu entre o nascimento e a ressurreição? O percurso dos discípulos com Jesus, que ouviram as suas palavras e viram os seus gestos e sinais, constituiu uma experiência avassaladora, de tal forma que alterou o rumo das suas vidas. Tornou-se-lhes claro que o Deus que Ele anunciou, era um Deus de Vida. E Jesus tinha de “estar” vivo. Foi esta profunda convicção que os mobilizou a anunciar a Boa Nova, dando por isso a vida e a vida até à morte.
A terminar, Anselmo Borges lançou o desafio para que se recupere o roteiro da vida de Jesus Cristo, acrescentando que mundo secularizado tem a vantagem de implicar uma fé mais esclarecida e uma mais consequente coerência de vida. Mas tem de haver uma maior sintonia da Igreja com o Mundo, tornando, designadamente, "as celebrações mais atractivas, com liturgias belas”, concluiu.
Publicado por Marinho Borges Às 11:26

25 de novembro de 2011

Senhora Ângela Caeiro, Paião, Figueira da Foz.

A Sra. Ângela Caeiro, nasceu em Hamburgo, Alemanha ,e é casada com o Sr. João Caeiro. Com a filha  Natália, são uma família exemplar no Paião Figueira da Foz..Hoje ao trazer-me um recorte de uma revista alemã, recordei o mestre Casimiro, na decada de 60 que dizia aos seus colaboradores , mais de 18:
- Se não forem criadores na arte de cortar cabelos , sejam ao menos bons copiadores.
Hoje recordei esse grande cabeleireiro de Senhoras , Rua Nova do Almada , em Lisboa, A Sra. Ângela mostrou-me o recorte da revista e disse-me...:
- Sei que é capaz de fazer este corte.
- Claro, respondi.
O jeito está em perceber como estão colocados os cortes e os seus volumes e depois foi  facil satisfazer  o pedido da simpatica Senhora Ângela Caeiro.As pontas ficaram escadeadas, completamente, sobre o pescoço e as partes laterais, enquanto que no vertice , é aí que se inicia o acentuado envolvimento do corte, descaindo , descaindo até ás partes laterais e a nuca.. Obrigada minha simpatica Sra. Ângela , por me ter feito recordar esses velhos tempos em que dominava as mulheres ...claro que nos cortes de cabelos. Sejam felizes são os votos de Olimpio Fernandes.

Os jovens Rafael e Jéssica, Praia da Leirosa, Figueira da Foz

Passei uma vida a trabalhar com mulheres bonitas e outras nem por tal natureza foram sortudas.
A Jéssica, jovem e bonita, é que orientou o corte do Rafael, tem muito cabelo, disse-me. A verdade é que esta prática das mulheres de orientarem os cortes dos homens, tem um sentido tão  carinhoso, que o cabeleireiro sente que deve integrar-se numa relação bela e elevada de sentimentos. Sempre dei muito apreço a estas atitudes das mulheres no meu espaço de trabalho. O Rafael, se não fosse a Jéssica, nunca cortava em demasia o cabelo, profundamente escadeado com a navalha, solto, como deu ordens a Jéssica. Que sejam felizes .

23 de novembro de 2011

Edição de Novembro do Jornal de Resende

A inauguração do Posto da GNR de Resende, pelo Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, é o tema central da edição de Novembro do Jornal de Resende.
Destaque, também, para quatro Resendenses que se distinguem fora do concelho: Joaquim Pinto, homenageado pelo Instituto Luso-Árabe; Valdemar Cardoso, homenageado na Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes; Tomás Ramalho, o rosto do In Tocha; Maria de Jesus Fernandes, uma pintora de arte naïf.
Na publicação, a sair no final desta semana, destaca-se, também, uma entrevista a Horácio Saraiva, Presidente da Junta da Panchorra, numa rubrica assinada por Marinho Borges, intitulada “Ao almoço com…”, patrocinada pelo restaurante Gentleman.
Terá, ainda, oportunidade de ler sobre a situação financeira da Câmara Municipal de Resende, a ligação em rede dos autarcas dos Municípios do Vale do Douro Sul, a homenagem prestada pela ATMDV a Brito de Matos e a participação da Secundária de Resende no 3.º Encontro do Projeto Pysa, realizado em Copenhaga (Dinamarca), entre outras notícias e os habituais artigos de opinião, da autoria do Dr.º João Teixeira e Dr.º Joaquim Correia Duarte.
Publicado por Marinho Borges Às 10:05