30 de janeiro de 2011


Luís Andrade 
Realizador da T V.

Quem é que não conhece o Sr. Luís Andrade Realizador da Televisão?

Um grande senhor e grande realizador, que o seu nome ficará sempre ligado á Televisão, por ser dos primeirosrealizador  na R T P, e o seu notável trabalho ao longo de tantos anos de actividade.
Como realizador o público bem o conhece, mas como nosso Cliente nos Pinto's Cabeleireiros Apolo 70 em Lisboa, conhecemos nós, que é nosso cliente há mais de 35 anos que podemos dizer é uma pessoa extremamente simpática humana, que no nosso salão é uma família, o Luís Andrade.
É duma forma de relacionamento com as pessoas que só pode ser sempre bem estimado.
Também tem uns filhos muito carinhos para ele, e que ele tem sempre uma conversa sobre os filhos. Recordo quando a Serenella Andrade veio ao meu são fazer uma noticia em direito teve a preocupação de eu mandar um abraço para o Pai, Luís Andrade, que aqui deixo um abraço para a Serenella Andrade, e para os irmãos.
Luís Andrade. Bem haja pela sua visita aos Pinto's Cabeleireiros, e espero que nos visite muitos anos, e em nome de toda a equipa dos Pinto's Cabeleireiros Apolo 70 um abraço e a nossa homenagem a um grande senhor que é o Luís Andrade.

Com amizade.Joaquim Pinto.
LINC: Pinto's Cabeleireiros - Apolo70 - Joaquim Pinto

28 de janeiro de 2011

Dr. Rui de Leão Martinho.

Bastonário dos Economistas.

Nosso cliente e amigo á cerca de três décadas, logo a seguir o filho o Arquitecto Pedro Martinho, que desde criança lhe corto o cabelo, nos Pinto's Cabeleireiros Apolo 70 em Lisboa.

Faz parte duma clientela de grande nível deste País, que nos tem acompanhado ao longo de tantos anos que marcou sempre uma agradável presença.

Desde sempre nas suas habituais marcações quando o corte de cabelo necessita,e que faz parte da sua postura pessoal, foi sempre uma pessoa muito notável e de grande simpatia, e nunca foi distante em estabelecer uma relaçao sólida e duradoura com o seu cabeleireiro e com toda a equipa de colaboradores dos Pinto's.

Um acto social, que é sempre com prazer. e partilhas conversas soltas sobre a nossa família, e sobre a vida, e com referências dos nossos amigos em comum que frequentam o nosso salão como clientes, onde as conversas são musica de fundo, sempre com a maior indiscrição o que nos garante a liberdade com o máximo respeito que a um cabeleireiro que se presa de ser um amigo e como diz a história um confidente, que devemos saber falar e devemos saber estar calados, porque não podemos saturar os estimados clientes, porque sabemos a barreira que não se pode ultrapassar.

Particularmente me sinto agradecido e realizado por ter o prazer de atender estes grandes senhores de todos os quadrantes na nossa sociedade, que gostaria de mencionar que as pessoas de nivele certa posição, e com respeitável na sociedade são sempre os melhores de atender, os seja os mais simples.

Meu bom amigo e cliente Dr. Rui Martinho, é sempre para mim a sua agradável presença, e desejo sempre redobrados os seus merecidos sucessos.
Com estima Joaquim Pinto. 

27 de janeiro de 2011

HISTÓRIA DE VIDA.

Os clientes merecem nossa maior estima, porque se prendem por amizade e profissionalismo, que mantém a fidelidade duradoura.
       
Neste caso como tantos temos aqui representado três gerações, o Eng. António Ferreira, seu filho Dr. Nuno Ferreira, e respectivamente com seu netinho que é uma simpatia, que não deixa ficar mal o pai e o avô.
       
Comecei a cortar o cabelo á cerca de 34 anos a esta família, e cortei a primeira vez ao dr. Nuno Ferreira, com a idade de três anos, e agora com seu filho a seguir o exemplo do pai e avô.
       
E assim se conservam gerações que a nossa profissão tem por norma serem grandes relação publicas, com uma das coisas muito bonitas que são uns profissionais com modéstia e com certa dedicação.
     
Caros amigos de três gerações, espero vê los muitos anos, no salão Pinto's Cabeleireiros Apolo 70 em Lisboa, mas a quarta geração terão que arranjar outro visto não ter descendência do nosso amigo cineastra Português Manuel de Oliveira e o nosso amigo Arquitecto Óscar Niemeyer mais velho arquiteto do Brasil,  que são um grande exemplo da humanidade, os meus parabéns para estes dois senhores, e um grande abraço amigo para os três estimados clientes.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011


DESPEDIDA DO CURSO DE VISAGISMO 2010/UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI   SÃO PALO BRASIL














Tudo começou na sala 428, chegamos meio sem jeito pois não sabíamos como seria este curso universitário para cabeleireiros...
Foi simplismente FANTÁSTICO!
E deixou saudades...

Em cada separação, em cada encerramento de curso, estamos deixando pra traz pedaços de nossas vidas e levando parte da vida de outras pessoas, provas incontestáveis de como foi bom esse convívio

Quero deixar a vcs, companheiros de jornada do curso de Visagismo e Terapia Capilar, o meu + sincero agradecimento, por compartilharem comigo este momento ímpar, esse convívio único, dias que levaremos sempre na lembrança, dizer que desejo a todos indistintamente a realização de todos os seus propósitos, que tenham sucesso em sua caminhada e que o destino possa lhes proporcionar muito + encontros que despedidas e sempre + sorrisos que lágrimas ao logo de suas vidas...
Bjoca a todos...



25 de janeiro de 2011

DO BARBEIRO AU VISAGISTA

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011


PROFISSIONAL QUE FAZ HISTÓRIA - GERALDO COIFFEUR/SÃO PAULO BRASIL

DO BARBEIRO AO VISAGISTA


Geraldo S. Machado (com óculos)
Diretor Comercial do Sindicato Patronal dos Institutos de Beleza de São Paulo.
Cordial e prestativo, Geraldo começou na profissão na década de 60 e conviveu com os "The Best" de sua época, quando terminava as “permanentes elétricas”(a cliente tinha que usar um sapato de borracha para realizar este procedimento), naquela época cada profissional tinha sua cabine e os salões eram reconhecidos pelo cheiro forte de química.
As mulheres sempre participaram deste ofício, mas em menor porcentagem, pois existia muito preconceito. “Mulher era Puta e homem Viado”.
“Eu sempre gostei de camisa vermelha e só pude usar depois dos 30 anos de idade, pois naquele tempo homens que usava roupas mais coloridas eram rotulados. Convivi com muitos funcionários homossexuais, e acho que eles contribuíram muito para nossa profissão, pois além de criativos são muito inteligentes. Nunca tive problemas.”
Ele nos relata que até os anos 70 era muito difícil, por falta de informação relacionada com a nossa profissão, as revistas eram caras e trazidas de navio da Europa, chegavam sempre na próxima estação (do ano seguinte).
Os salões eram divididos: as barbearias atendiam somente homens e salões de beleza, atendiam somente mulheres.
O grande responsável por essa mudança na década de 70 foi o Jornalista Reinaldo Rodrigues (em memória), diretor do jornal da época direcionado aos profissionais cabeleireiros “Tribuna dos Cabeleireiros”. Foi criador da máxima: “CABELO NÃO TEM SEXO!”
Reinaldo começou a organizar campeonatos masculinos nacionais e internacionais e a partir de então os salões começaram o atendimento unissex.
Geraldo enfatiza a importância do Sindicato que foi criado para organizar e fortalecer a profissão.
As escolas e universidades do setor podem ajudar muito neste sentido, elas tem um papel importante! O Sindicato dos Institutos de Beleza tem realizado diversas ações junto aos órgãos competentes para que leis sejam feitas a fim de nortear as atividades no Brasil.

Muito obrigada por tudo querido Geraldo, um bjão...


Contatos com Geraldo: sindibeleza@fecomercio.com.br

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24 de janeiro de 2011

MEU COMANDANTE DE COMPANHIA 1964/1966-  MAJOR,  FERNANDO DE BARRIGAS LACERDA

Um caso talvez inédito e digno de observar Esta fidelidade como cliente e grande amigo.

Comecei-lhe a cortar o cabelo ao meu Comandante na altura "hoje é Major na reserva" quando embarcamos para a Guiné em 1964, para uma comissão como tropa, e nunca mais deixou de ser meu cliente, que faz em Julho dia 18, 47 anos que comecei a cortar-lhe  o cabelo, onde estivemos de 1964/1966, com a especialidade como clarim, mas sempre exerci minha profissão de barbeiro da Companhia.

Escrevo este pequeno texto, que me irá emocionar, muitas pessoas vejam os nossos Comandates que são grandes amigos, se com certeza  os considerarmos também.

Um respeito á moda antiga, que se prendem as pessoas pela amizade e a obediência que a tropa impunha, e que nos ensinavam muito, pelo menos a falar mais e falar menos com grande educação, e que para isso hoje estou aqui a falar dum grande senhor. comandante que é o Major Fernando de  Barrigas Lacerda.

Se alguém conhecer um caso assim, conservar como cliente e amigo este tempo, que é uma vida, e vamos sempre recordando os bons e também, e por não tão bons como desejaríamos.

Reunimos todos anos a confraternizar com o batalhão, que se criou grandes amigos, e deixo aqui este exemplo de vida de que a tropa se cria amigos começando pelos comandante.

Caro amigo Major Fernando de Barrigas  Lacerda, espero recebe -lo  no meu salão muitos anos para cortar o cabelo e para lhe dar um abraço e me lembrar dum grande comandante que foi o meu amigo.
Joaquim Pinto

23 de janeiro de 2011

terça-feira, 14 de dezembro de 2010


"DO BARBEIRO AO VISAGISTA" Entrevistados TCC VISAGISMO (Universidade Anhembi Morumbi)  São Paulo

22 de janeiro de 2011

ELEIÇOES PRESIDENCIAIS- COMENTARIOS DIA 23 /01/2011 Á NOITE NA RTP1 PELO PROF. JOSÉ MEDEIROS FERREIRA.

PROF. JOSÉ MEDEIROS FERREIRA
Vai estar nos comentários das Eleições Presidenciais dia 23/01/2011 á noite na RTPI. como habitualmente costuma fazer que faz parte destas tarefas, onde sua competência impera, visto estar muito dentro dos assuntos políticos, que é um grande senhor que muito gostamos de ouvir.

Como meu estimado cliente aproveitou para cortar o cabelo hoje para ir como sempre com o seu corte disciplinado que faz parte da sua conduta, por isso veio aos Pinto's Cabeleireiros Apolo 70 fazer uma visita.

Parabens meu bom amigo Prof. José Medeiros Ferreira.
Com estima Joaquim Pinto.

20 de janeiro de 2011

Clinica Saude Viavel

CABELEIREIROS DE SENHORAS E SUA HISTÓRIA

Uma breve história de quando apareceram os primeiros cabeleireiros de senhoras.

Quem é profissional deve ter o mínimo de conhecimento como nasce uma profissão, que devemos saber de onde viemos e para onde vamos.

O primeiro cabeleireiro de senhoras apareceu em França de nome Champanhe no ano de 1635.

Em Portugal o conhecimento que tenho consultando a Historia do Município de Lisboa de 1942, diz  que os primeiros cabeleireiros de senhoras, começaram ou pretenderam embandeirar-se para oficializarem esta profissão no ano de 1776, e que lhes foi negada a autorização.

Em 1786 voltaram a insistir na aprovação da autorização, com o seu regimento foram para o senado ou casa dos vinte e quatro o governo que editava a autorização, e que regia as leis, e foi então que lhes foi concedida  a autorização para exercerem com pleno direito concedido.

Foi  então no dia 23 de Março de 1786, uma data oficial dos cabeleireiros de senhoras, que marcou a história oficial dos cabeleireiros femininos em Portugal..

A partir desta data os cabeleireiros de senhoras foram desenvolvendo suas técnicas profissionais até aos nossos dias dignificando uma classe que todos nos orgulhamos, pelo seu empenho do embelezamento feminino.

Sabemos que até á altura dos cabeleireiros de senhoras, que como sabemos náo tem história, que apareceram muito recente, eram os nossos artistas barbeiros que faziam os penteados de senhoras, e todos os trabalhos de barbeiros cirurgiões, e as tranças e as perucas eram tudo executado pelos excelentes artistas.

Também sabemos que na idade media não era muito usual as senhoras cortarem o cabelo, só mais a alta classe, que iam fazendo seus corte e penteados, que a classe media usavam as suas lindas tranças no cabelo, que não aceitavam muito bem a classe mais modesta andar de cabelo cortado.

Os tempos mudaram e o avanço da civilização exige mudança na fisionomia, fazem coloraçao penteiam fazem desfrizagens fazem permanentes,temos hoje excelentes Maquilhagens,  Estaticistas, Terapia Capilar, Saúde e Beleza, e agora muito recente os cursos de Visagistas Terapia Capilar Saúde e Beleza, estes cursos que estão a ter grande êxito no Brasil  na Universidade Anhembi Morumbi, que vem completar o avanço na beleza no mundo moderno, que está a ser um autentico êxito.

Com estima Joaquim Pinto.

POR JOSE LUIZ CASTOR

ALEGORIA MARÍTIMA

Era uma vez… um barco chamado “ONTEM”.
Sulcava os mares ia para mais de cem anos. Os seus capitães e respectivas tripulações sucediam-se a um ritmo normal se bem que estas viessem a ser cada vez mais reduzidas, com mais evidência nos últimos anos. Os velhos marinheiros mantinham-se firmes nos seus postos porém, os mais jovens, demandavam outros desafios abandonando a velha embarcação.
Os sinais de degradação do casco eram evidentes. As infiltrações sucediam-se e, apesar do empenho que todos punham na calafetação do madeiro, logo novo furo surgia ali e outro mais além. O bojo já estava imerso.
Os sucessivos capitães, na torre, cumprindo a rotina, perscrutavam o horizonte, com a mão em pala, à espera do novo navio que a Capitania lhes havia prometido. Por duas vezes lhes parecera vê-lo no horizonte, mas logo a silhueta se desvanecera qual miragem.
Os marujos chamavam a atenção dos comandantes para a situação crítica da embarcação com tendência a agravar.
A resposta era invariável: “Aguentai meus bravos que o novo barco está quase a chegar”.
Só que não chegava.
As viagens, sempre à bolina, eram cada mais curtas e pouco ou nada rendiam. Pouco compravam e pouco vendiam o que tornava os rendimentos parcos.
E as infiltrações continuavam. O costado era cada vez mais curto.
Os capitães, na torre, um após outro, esquadrinhavam o horizonte à espera da tal nova embarcação que a Capitania havia prometido.
“Capitão!” diziam os marinheiros “a água já chega a meio do porão!”
“Aguentai rapazes que o novo barco está quase a chegar”, respondia o comandante.
Entretanto, neste espera-desespera, acabou aquele século e outro começou.
Certo dia, estava o capitão a olhar o horizonte, quando, de repente, vem a bordo um emissário da Capitania que lhe diz: “Capitão, vamos dar-vos um outro barco. Não é aquele que tínhamos prometido, mas sim um outro, maior que este, e pronto a navegar”.
Houve festa a bordo naquela tarde-noite. Comida e aguardente não faltaram e depois, já altas horas, todos dormiram um sono reconfortante e esperançoso.
Na manhã seguinte, bem cedo, lá estava o capitão a penetrar o horizonte com o seu olhar, à espera do novo navio.
E esperou. Nesse dia, nos dias seguintes e nos outros que vieram. Esperou.
E o “ONTEM” cada vez mais submerso.
“Capitão!” diziam os marinheiros “a linha d’água está aqui está no convés. ‘Inda por cima os astros anunciam tempo borrascoso”
“Aguentai meus bravos! Só mais um pouco que o novo barco agora é que está mesmo a chegar”, respondeu o comandante.
Naquela noite, alguns já dormiram ao relento pois os seus catres estavam inundados.
O capitão, finalmente com as esperanças a esvaecerem, deitou-se tarde e dormiu um sono profundo mas agitado.
Manhã muito cedo, estava um pescador sentado num pequeno banco de madeira a concertar as redes para no dia seguinte se fazer à faina, quando reparou que, subitamente, atracou em frente ao paredão, aí a meia milha, à entrada do canal, um grande barco do qual saíram, pelo portaló, dois vultos que desceram para um escaler. Remaram na sua direcção, subiram a escadaria de pedra e depois de o saudarem, um deles esclareceu e perguntou:
“Sou emissário da Capitania. Sabes dizer-me onde pára o “ONTEM” que costumava estar fundeado ali à frente?” e apontou vagamente para a entrada do porto.
“No mesmo sítio” respondeu o pescador.
“Como assim, se não o vejo?!” questionou o recém-chegado.
“Não o vedes porque está debaixo de água. Foi-se afundando aos poucos e poucos. Alguns embarcadiços saíram a tempo mas outros fizeram questão de não abandonar o barco e permaneceram a bordo com o capitão. Assisti a tudo daqui deste lugar. O casco, a ponte, os mastros, a bandeira. Tudo. Deu pena. Lentamente se afundou sem deixar…”
“Quer dizer”, interrompeu bruscamente o emissário, “agora que vínhamos entregar aquele barco ao capitão é que ele desapareceu! Bonito serviço”
Fez um gesto vago de despedida, desceu com o companheiro para o bote, remaram rumo ao grande barco que rápido se afastou desaparecendo na ténue neblina que cobria a costa naquele pastoso amanhecer.
Entrava a primeira claridade gris da aurora pelo albói da sua cabina, quando o capitão deu tal salto no velho colchão de folhelho que ia caindo no chão. Levantou-se rapidamente, olhou uns minutos para o exterior e, antes de passar água pela cara, chamou o imediato e ordenou-lhe:
-“Reúne todos os homens no convés. Quero falar com eles. Que venham todos, sem excepção!”
Este saiu de pronto e, na sineta, deu o toque a reunir.
Entretanto o capitão aprontou-se e depois de apertar os botões dourados e baços do seu casacão puído, ajeitou o boné, atestou o cachimbo com tabaco negro, acendeu-o, abriu a porta de um pequeno armário junto à cabeceira, tirou uma caixa metálica aqui e ali com indícios de ferrugem, certificou-se do conteúdo, acomodou-a debaixo dum braço e saiu.
Os tripulantes aguardavam-no na coberta, em silêncio, debaixo de um céu carregado, quase ameaçador. Uns sentados no sobrado, outros encostados a balaustrada, outros, ainda, de pé.
Sem delongas, assim falou:
-“Rapazes. Agradeço-vos todo o tempo e dedicação que destes ao “ONTEM”, a mim próprio e aos que me antecederam”.
Deu uma puxada no cachimbo, reteve o fumo uns instantes, soprou-o com vigor e continuou:
- “Tive um sonho! Sonhei que era pescador e que estava sentado num pequeno banco, além no paredão do cais, a amanhar as redes para…”
Levou de novo o cachimbo à boca mais para pensar que para sorver. E pensou que era melhor continuar, não a falar do sonho, mas sim da sua decisão.
-“Bom. Vou directo ao assunto pelo qual vos chamei. Tenho uma sugestão a fazer-vos e vou com ela avante se me derdes o vosso total apoio. Sem reservas.”
Fez uma pequena pausa e continuou:
-“ O plano é o seguinte: vamos vender o “ONTEM” e com o dinheiro que fizermos da venda mais o que está nesta caixa, compraremos outro barco. Poderá não ser tão bonito. Tem é que ser maior para nele cabermos nós, os nossos quereres e haveres e os nossos sonhos. Havemos de chamar-lhe “AMANHÔ. Que dizeis a isto meus bravos?”
O espanto provocou uns instantes de silêncio só quebrado pelo gajeiro que, surpreendido, perguntou:
-“Capitão! E depois, se vier o tal barco da Capitania, o que fazemos?”
-“Que venha meu rapaz” respondeu o capitão com a firmeza própria de quem já tinha pensado nessa hipótese. “Que venha. E se vier, havemos de chamar-lhe “FUTURO” e então com essa frota e com os que se quiserem juntar a nós, estaremos prontos para enfrentar raios e coriscos, ventos e tormentas e nada nem ninguém nos impedirá de sulcar mares e oceanos para levarmos os produtos da nossa terra a todo o mundo e voltar a produzir riqueza!”
De forma espontânea e uníssona todos atiraram bonés e barretes ao ar, gritaram “Viva! Viva! Viva!” e cantaram o estribilho do velho hino de bordo que fazia muito tempo ninguém se atrevia a cantar:

“Ó meu velho amigo
Quando conto contigo
Nunca me sinto sozinho
Descemos dos nossos montes
Para rasgar horizontes
A proa indica o caminho”

Assim ficaram um bom bocado a celebrar e a cantar.
E não se sabe se foi por contágio, mas até as nuvens se afastaram um pouco para deixar o astro-rei, recém-nascido, dar mais luz a tamanha alegria.
Se assim foi dito, assim foi feito.
Pouco tempo depois, o “AMANHÔ sulcava as águas em todas as direcções. O destino estava encontrado. As rotas eram criteriosamente traçadas e religiosamente cumpridas. Todos sabiam o que queriam e para onde iam.
Restava apenas aguardar, sem pressas, pela chegada do “FUTURO”.

José Luís Castor - JAN/11

PARABÉNS MEU BOM AMIGO
JOSÉ LUIS CASTOR



17 de janeiro de 2011

São Martinho de Porres "Padroeiro dos Barbeiros"

São Martinho de Porres  Nascido Em Lima Peru em I579-1639. Padroeiro dos Barbeiros.

A humanidade não se classifica pela cor nem pela altura toda a gente é pessoa e toda a gente é humana.

Conviveu coma injustiça social desde que nasceu em Lima Peru, Filho de de Juam de Porres, um cavaleiro espanhol e de uma ex-escrava negra do Panamá, foi rejeitado pelo pai e pelos parentes, por ser negro. tanto que na sua certidão de baptismo constou  "pai ignorado" a este pai devia ter visto primeiro, que é com muita pena que as pessoas humanas são de todas as cores.

Um religioso Santo Peruano, que o que tenho conhecimento entrou para o convento, aprendeu a arte de barbeiro, dentista e cirurgião, onde fazia os trabalhos que lhe eram impostos e que os servia com grande vocação e humildade. chegava em aturaras de dificuldades  a pedir para as crianças, e criou o colégio na América latina.
A sua Beatização em 1837 Roma por: Papa Gregório XVI
Canonizado 1962, Roma por Papa João XIII.
Paulo XVI o Proclamou o PADROEIRO DOS BARBEIROS.

Um exemplo que fica na história devemos ter muito carinho por que depende de nós, e também pelos outros, que a humanidade é muito linda, se imitamos o Martinho de Pores, e que não apareçam pais que não respeitem as cores, que por dentro somos todos da da mesma massa e cor.

Com amizade Joaquim Pinto

16 de janeiro de 2011

EXTRAIDO DO BLOG. PAUS - RESENDE., DE MARINHO BORGES

Palavras e afectos em torno de Resende

Domingo, Janeiro 16, 2011


Anselmo Borges, hoje na homilia da missa em Paus: "Dediquem algum tempo a Deus e o mundo será melhor"

 A missa de hoje, na igreja paroquial de Paus,  foi celebrada pelo Padre Anselmo Borges, em fim de semana na sua terra natal, onde vem com muita frequência. Na homilia disse que iria ser breve. " Para o que proponho anunciar e chamar atenção, bastam cinco minutos", começou por referir. Em tempo de início do ano, disse que iria formular quatro votos para 2011. 
1. Um ano com saúde para todos foi o seu primeiro desejo. "Saúde corporal, mas também saúde que abarque a alma, condição para enfrentar os problemas que aí vêm".
2. Solidariedade  neste ano difícil; um por todos, todos por um. "Não podemos ficar à espera que o Estado nos venha apoiar; é necessário trabalhar e tomar a iniciativa para vencer a crise, ajudando os que mais precisam".
3. Um governo decente com políticos que ponham em primeiro lugar o bem comum e não os seus interesses partidários e pessoais. 
4. Dedicação de algum do nosso tempo a Deus. "Aconselho que dediquemos algum do nosso tempo a Deus, que dá sentido à nossa vida; aliás, este é o desejo que deveria estar em primeiro lugar", referiu. Acrescentou que pensar e meditar em Deus leva à transformação da vida,  à prática do bem "Em pequeno ouvia dizer que há horas do diabo; se dedicarmos algum do nosso tempo a Deus, esse perigo ficará afastado", rematou. 
Já no fim da celebração, partilhou o seu contentamento por ver bastantes crianças e jovens na igreja. "É o legado da verdadeira tradição e da  fé dos nossos pais e avós, que continua presente através dos mais novos", concluiu.
Publicado por Marinho Borges Às 21:43

ESTOJO DE AFIAR LAMINAS A CORDA

Esta bonita peça de afiar lâminas, a corda, é dos primitivos que já vi desde que ando a cololecionar instrumentos ligados a toalete.
Este aparelho fecha e depois é puxado pelo fio e a lâmina é afiada.

12 de janeiro de 2011

RANCHO DE PAUS RESENDE.- 40 ANOS DEPOIS

Segunda-feira, Janeiro 10, 2011


Filme com 40 anos será apresentado em Paus

Este trabalho sobre a chula de Paus e outras tradições, filmado em 1970 e posteriormente passado na RTP , constitui um documento histórico, sendo apresentado no próximo domingo, pelas 15h00, na sede do rancho de Paus.
Esta obra em DVD e livro insere-se na reposição da filmografia de Michel Giacometti, que está a ser vendida com o Público às 2.ªs feiras.
O cartaz pode também ser visto aqui.
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Publicado por Marinho Borges Às 20:31

Extraido do blog PAUS. RESENDE
Do meu amigo Dr. Marinho Borges

FERRAMENTA DE MANICURE E PEDICURE

 
FERRAMENTA DE MANICURA E PEDICURA
Este bonito conjunto de peças de de cabo em tartaruga, de pedicure e manicura, um conjunto que é muito antigo, mas era de pessoas de bastantes posses, visto não ser o do dia a dia.

9 de janeiro de 2011

OFICINA DE VISAGISMO - CAMPUS EXPERIENCE / UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011


OFICINA DE VISAGISMO - CAMPUS EXPERIENCE/UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

Claudia Matta
apresenta o curso de Visagismo no Campus Experience que é um evento voltado para estudantes do ensino médio que desejam conhecer de perto o dia a dia das profissões, auxiliando os jovens no processo de tomada de decisão de seu futuro profissional...
Durante o evento, os alunos contam com uma intensa programação de aulas simuladas, oficinas e atividades nas 7 áreas do conhecimento da Anhembi Morumbi, permitindo aos estudantes conversarem com coordenadores e professores dos cursos da Anhembi Morumbi e conhecerem toda a infraestrutura da Universidade.
Além disso, o Campus Experience possibilita que o jovem do Ensino Médio vivencie o ambiente universitário e perceba como funciona a rotina de uma universidade.


 LINK. Do Barbeiro ao Visagista: A profissão de barbeiro é milenar, tem mais tempo que se imagina

7 de janeiro de 2011


Sr. Eng. António  Pedro Maria O'Conner Shirley e Sua Esposa Dona  Maria do Carmo de Hortega  Barata O'Conner, Shirley.
  
Meu cliente e amigo á bastantes anos que  nos dá o prazer da sua visita aos Pinto's Cabeleireiros Apolo 70 em Lisboa.

Pertencestes a uma estimada e conhecida família de Rendufe Conselho de Resende. Familia Magalhães.

Tiveram a amabilidade de me  me oferecer estas lindas peças para o meu museu do barbeiro online, aonde lhes deixo aqui os meus sinceros agradecimentos, e por ser também um cliente habitual, como sempre com grande simpatia.

Claro que Maria do Carmo não é cliente mas pertence á familia Magalhães, que tenho muitos amigos nesta família, que é bastante numerosa.

Com estima Joaquim Pinto

4 de janeiro de 2011

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - SÃO PAULO "DO BARBEIRO AO VISAGISTA"


  FERRAMENTA UTILIZADA PARA CONSULTORIA VISAGISTA.

Os avanços da tecnologia, enviada de São Paulo Brasil, por Claudia Matta, Onde fez sua consultoria, de aptidão e preparação do curso "DO BARBEIRO AO VISAGISTA", na Universidade Anhembi Morumbi, que entendo estarem á frente neste estudo da criação de novas imagens adaptadas a cada fisionomia.

O Visagista esta com uma imaginação não só na execução e na perfeição desta arte, mas sim umas autenticas estilistas do rosto humano, que serão uns autênticos criadores, e na parte da cosmometria exile muita precisão que terão que ser autênticos dermatologistas para observarem as características da pele, que tem muito que saber a recomendação dum produto, que se não for recomendado por técnicos muito competentes, vão ter grandes insucessos, para isso o Brasil criou tais cursos para a qualificação das pessoas, que como tal se exige habilitações e cursos Universitárias, de
Visagista Terapia Capilar, Saúde e Beleza.

Espero que as pessoas não confundam, que para este exesicio de Visagista, Terapia, e Cosmetologia, não é por á porta dizendo que são VISAGISTAS, tal como aconteceu com os barbeiros á 40 anos atrás, que em vez de irem para um curso como eu fui, e alguns colegas puseram á porta das barbearias, dizendo somos cabeleireiros de homens, que para saber alguma coisa, fui  de Lisboa a Paris nove vezes a congressos e especialização da arte de cabeleireiro.

Mas a verdade vem sempre ao de cima quem estudou esta consciente na sua sabedoria, e desempenha uma arte confiante e com uma a vontade ,e com profissionalismo que pela vida fora o povo vai perceber e separar o trigo do joio, e o sucesso esta garantido e com a consistência tranquila que vamos prestar ao povo um honesto trabalho, e que nos vamos tornar sempre realizados, e com a maior argumentação de resolvermos os   problemas profissionais.

Com estima Joaquim Pinto

3 de janeiro de 2011

MULHERES BARBEIRAS NO SÉCULO XVI.

Vou dar um pouco da história das mulheres barbeiras, que faziam as barbas para ajudar os maridos, porque eram também barbeiros, e enquanto eles se ocupavam nas pequenas cirurgias, que eram os barbeiros cirurgiões, e também iam arrancando dentes ou fazer as sangrias, as mulheres aprenderam a fazer as barbas, que seria um trabalho menos responsabilidade que a cirurgia, e aproveitavam fazer este trabalho de barbear que a foto documenta.

Quando em 13 de Julho de 1870 que tivera que optar serem barbeiros ou dentistas ou cirurgiões, que o barbeiro da altura ficou sem o seu precioso trabalho que era a cirurgia e tirar dentes, estamos a falar em Portugal, que esta lei foi feita pelo senado Português, e então as mulheres já não justificava fazerem as barbas.

Os barbeiro da altura tiveram grandes dificuldades, por lhes tirarem um precioso trabalho que eles executavam com amor á arte e bastante barato, mas a historia tem muitas destas facetas, porque sempre impera a lei do mais forte.

Os barbeiros da altura tivera que introduzir a venda nas barbearias, perfumes, lotaria e qualquer tipo de venda autorizada nas barbearias, para conseguirem sobreviver,  e foi assim que terminou uma excelente e valorizada carreira, que a historia jamais vai esquecer, visto já no século XVI tinham regimento próprio, e mesmo que vá custando ´ha medicina de hoje, terão que aceitar que foram uns grandes cirurgiões os barbeiros.

Joaquim Pinto
Recipiente em latão usado nas barbearias e nos cabeleireiros de senhoras

Servia para aquecer a água, e ao mesmo tempo para aquecer os ferros para frisar os cabelos, e para enrolar os bigodes.

Uma peça bastante rara, e que foi muito importante para a época, para nossos colegas  barbeiros  e cabeleireiros.