Um caso talvez inédito e digno de observar Esta fidelidade como cliente e grande amigo.
Comecei-lhe a cortar o cabelo ao meu Comandante na altura "hoje é Major na reserva" quando embarcamos para a Guiné em 1964, para uma comissão como tropa, e nunca mais deixou de ser meu cliente, que faz em Julho dia 18, 47 anos que comecei a cortar-lhe o cabelo, onde estivemos de 1964/1966, com a especialidade como clarim, mas sempre exerci minha profissão de barbeiro da Companhia.
Escrevo este pequeno texto, que me irá emocionar, muitas pessoas vejam os nossos Comandates que são grandes amigos, se com certeza os considerarmos também.
Um respeito á moda antiga, que se prendem as pessoas pela amizade e a obediência que a tropa impunha, e que nos ensinavam muito, pelo menos a falar mais e falar menos com grande educação, e que para isso hoje estou aqui a falar dum grande senhor. comandante que é o Major Fernando de Barrigas Lacerda.
Se alguém conhecer um caso assim, conservar como cliente e amigo este tempo, que é uma vida, e vamos sempre recordando os bons e também, e por não tão bons como desejaríamos.
Reunimos todos anos a confraternizar com o batalhão, que se criou grandes amigos, e deixo aqui este exemplo de vida de que a tropa se cria amigos começando pelos comandante.
Caro amigo Major Fernando de Barrigas Lacerda, espero recebe -lo no meu salão muitos anos para cortar o cabelo e para lhe dar um abraço e me lembrar dum grande comandante que foi o meu amigo.
Joaquim Pinto
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