12 de dezembro de 2011

 POR OLIMPIO FERNANDES

Os barbeiros e a sua unificação.
Joaquim Pinto, o responsável por este Museu, levantou uma interessante questão sobre o estatuto do obarbeiro, e que hoje já não fáz sentidochamar-se assim e a um cortador de barbas.
Acentua que a junção para cabeleireiro masculino ou cabeleireiro feminino,se organizava literalmente  o estatuto na profissão, já que hoje as barbearias nãocortam as barbas, ou porque há não clientes para esse serviço, mas também devido á grande evolução tecnológica e dos meios que hoje estão disponiveis para cortar a barba, logo ao sair de casa para o trabalho

Todos esses dados tem a lógica das transformações sociais e culturais. Por outro lado,  os barbeiros da minha geração estão velhos como eu.Possivelmente entenderam que cortar barbas não serviam os seus propósitos profissionais, não fazendo essa proposta de serviço, mas a cada um a sua razão no trabalho que diáriamente orientam nas suas casas.

Por mim, e agora o meu espaço pessoal sobre esta matéria questionada pelo nosso colega J.P, venho do tempo em que na barbearia , em Montemor-o-Velho,se pagava ao ano com milho e feijão, as barbas que eram só cortadas ao fim de semana!Claro que nada é como nos anos 50/60, pois não...

Mas acontece que faço questão de propor o serviço das barbas, não só porque é um trabalho pago por cinco euros e anida fico com a vantagem de poder comercializar o Jungle-Man, ou ainda o Spary emergência, produtos da L.R., que constituem um excelente apoio para cortar as barbas e tratamentos faciaisde muito agrado dos clientes, por isso do meu ponto de vista comercial vou continuar a propor um serviço que considero rentável e higienicamente valorizado

Como devem aceitar e compreender, não venho ensinar-vos o que quer que seja, venho transmitir-vos o que eu entendo fazer na minha casa e com resultados comerciais, apenas isso..

Além disso as propostas em limpesas de pele nos homens , é outra novidade de serviço com aceitação, há que inovar e procurar novos mercados e não deixar que o tempo e a idade, me retire esta noção do trabalho e o respeito que  estas atitudes, venham a pesar nas preferências dos clientes, sabendo das dificuldades  que temos e na generalidade em agradar a uma vasta corrente de clientes, pois eu não tenho essa pretensão.

Por fim e salvo melhor opinião, as Escolas da nossa profissão, quer em Lisboa,Porto, Coimbra, Figueira da Foz,fazem os programas de formação,incluindo a aprendizagem dos cortes das barbas, tanto no sector masculino como no feminino, mas a ideia do nosso colega está lançada e venham outras mais para este Museu, onde encontro motivação para partilhar o trabalho e as suas regras profissionais.

Olimpio Fernades


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