30 de junho de 2009

Taça e Pincél "Em Prata"

(Por Joaquim Pinto)
Taça e pincel em prata.

Estas lindíssimas peças, a taça do sabão e o pincel de barba, era dum pessoa bastante abastada que a utilizava quando o barbeiro ia a casa cortar o cabelo e fazer a barba. São peças do barbeiro mas não eram uzadas nas barbearias, porque era muito dispendioso e uzavam umas mais modestas nos salões.
Aos caras leitores, ficaram admirados por tanta peça mas foi uma longa pesquisa ao longo de 25 anos. Estejam atentos que vos irei mostrar coisas de muito interesse, não só nas peças de antiguidades mas também bons artigos alusivos á profissão e outras coisas também culturais da vida social.

Com amizade. Joaqquim Pinto
Linc.http://www.museudobarbeiroecabeleireiroonline.com/index.html

29 de junho de 2009

SECADOR DE CABELO

(Por Joaquim Pinto )
Secador de Cabelo.

Esta preciosidade de secador dos primeiros que os cabeleireiros começaram a uzar, a corrente 110, e um secador bastante robusto e bastante pezado. Tudo em inox, que a lei hoje não permite, mas foi grande novidade para a época e que na altura veio trazer grande evolução ao trabalho dos cabeleireiros.
Com amizade. Joaquim Pinto.

"CABELEIREIROS" LÂMPARINAS PARA AQUECER FERROS

(Por Joaquim Pinto)
Lamparinas para aquecer Ferros Para Frizar Cabelos.

Os ferros para fazer os frisados e os penteados substituído as permanentes actuais nos Cabeleireiros de Senhoras. quem não se lembra do penteado Marcel? Pois estas lamparina eram utilizado com álcool para funcionar o aquecimento. Por norma os Cabeleireiros tinham sempre dois ferros a funcionar, enquanto um trabalhava, o outro estava sempre a aquecer. Bonitos trabalhos que os Cabeleireiros de Senhoras faziam, que ainda os modernos cabeleireiros podem observar esta específica arte do antigamente.
Atentamente.
Joaquim Pinto.

Linc.http://www.museudobarbeiroecabeleireiroonline.com/index.html

27 de junho de 2009

Associação Fraternal de Barbeiros Amoladores e Cabeleireiros "1855"

(Por Joaquim Pinto)
Caros amigos Certamente que nem todos terão conhecimento que existiu uma Associação dos Barbeiros, Cabeleireiros e Amoladores, que se constituiu em 1885, mas que não tenho conhecimento quanto tempo durou, e que gostaria de esclarecer melhor. Se alguém tiver conhecimento agradeço que me informe.
Pois é muito importante sabermos da vida dos nossos antigos colegas, que quem gosta do presente tambem se deve intereçar pelo passado.
Tabem esclareço que os amoladores faziam parte desta Associação, uma arte muito estimada, que também perdeu seu potencial de trabalho.
Foi o Prof. Carvalho Rodrigues que me arranjou este diploma de certificação.
Com amizade

26 de junho de 2009

Barbeiros Sangradores "Bistorís"

(Por Joaquim Pinto)
Barbeiros Sangradores.
Caros amigos concerteza que sbem do que estou a falar, não pelos barbeiros serem maldosos, mas sim pelo seu grande trabalho que exerciam á céclulos atráz.
Começou nos anos 1000 as sangrias nos conventos a titulo religioso, eram os monges que eram obrigados a fazer as sangrias e tudo era obrigado a deixar fazer. mais tarde tornou-se generalizado que se fazia parte para tratar da saude. Esta tradiçºao efectou-se até ao principio do século xix.
Estes grandes artistas que eram os barbeiros sangradores, tinham que andar dois anos na pratica num hospital, e lhe era concedida a autorização para essa prática.
Nouta altura irei dar mais detalhada imformaçõ a este artigo.
Com amizade

25 de junho de 2009

JOÂO NUNO MAGALHÂES "RESENDE"


João Nuno Magalhães. "Resende"

Passa regularmente por Lisboa, e sempre passa pelos Pinto's-Cabeleireiros do Apolo 70 em Lisboa, cortar o seu cabelo e também visitar o seu amigo e conterrâneo Joaquim Pinto de que tenho a honra de ser de longa data.
Pois hoje não foi a visita pessoal mas sim o convite para um bom convívio para um cocktail no Palácio Souto Maior em Lisboa, mas com muita pena não pude aceitar por motivos de agenda de trabalho não pude. Fica aqui registado mais uma vez a atenção que o meu amigo João Nuno Magalhães tem pelo amigo e Conterrâneo. Numa próxima o convite será meu.
recordo-me o célebre Almoço em sua casa mesmo á beira do Riu Douro é inesquecível esse convívio em Rendufe Resende, obrigado amigo. João Nuno Magalhães
Com amizade. Joaquim Pinto

LINC: JOÃO NUNO MAGALHÃES


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23 de junho de 2009

A ARTE E A TÈCNICA DO BARBEIRO E CABELEIREIRO EM PRÒL DA BELEZA E DO BEM- ESTAR DO ECOSSISTEMA CAPILAR

José Manuel Lopes

Natural de Vila Fernando/Guarda.
Iniciou a sua carreira Profissional como cabeleireiro de senhoras em 1954, tendo sido o seu percurso apoiado por grandes mestres, alguns deles já falecidos. Ex-Técnico da Revlon Profissional no percurso de 1979 a 2008. Presentemente, continua a dar alguns apoios na área formativa á profissão
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Pelas suas origens e ao longo dos séculos, tem sido e continuará a ser uma "nobre arte" na busca e no benefício da beleza e bem-estar de todo o conjunto do sistema capilar.

Através de culturas seculares e de contactos interpessoais na interacção dessas culturas expressas de sentimentos e emoções que muito têm contribuído como revelador do estado de espírito de cada indivíduo.barbeiro na área de homens e o cabeleireiro na área de senhoras, para além de desenvolver culturalmente e executar a sua "arte", deve ter conhecimentos técnicos os quais se complementam entre si. mesmo que não execute actos técnicos, os conhecimentos servem de base de apoio a quem os pratica.

A arte, tem como base: o talento... a criatividade... a liberdade de expressão e imaginação que vale pela sua beleza. é a procura da concepção do "belo" através da magia!...

A técnica, também é uma arte de execução mas na físico-química, aplicáveis ao cabelo na criatividade de imaginação, na procura da expressividade sonante, afim de realçar a beleza dos cabelos e na procura do seu bem-estar.

Não poderá haver nos cabelos uma expressiva e equilibrada "arte" sem que para tal, tenha de existir uma base técnica com dinâmicas apropriadas e personalizadas, caso a caso, procurando transmitir aos cabelos a tal expressividade e sedução de beleza em prol da imagem.

O cabelo, é um dos maiores trunfos com efeitos socioculturais. todavia, para exibirem um aspecto saudável devem ser mimados e tratados com sabedoria, rigor e mestria. como? ter conhecimentos das ciências capilares.

21 de junho de 2009

Ferramenta Que Cortava o Cabelo ao Dr.Francisco Sá Carneiro

(Por Joaquim Pinto)
Fermenta que cortou o cabelo ao Dr. Francisco Sá Carneiro

Foi co esta ferramenta que cortava o cabelo o ao Dr.Francisco Sá Carneiro, e infelizmente cortou a última vez no Dia 18/11/ de 1980. a maneira de o homenagear e manter viva esta grande figura Nacional, é guardar a ferramenta com que sempre lhe cotei o cabelo.
Recordo com saudades aquela simpática pessoa. Esta é a maneira de o ter sempre na minha memória e mostrar os utencílios com que lhe cortava o cabelo, e está guardada que jamais me desfaço dela.
Com amizade
Linc. http://www.pintoscabeleireiros.com/

CADEIRA DE BARBEIRO

(Por Joaquim Pinto)
Cadeira de Barbeiro em madeira uma preciosidade em vias de extinção.

Foi a cadeira com este modelo que os barbeiros trabalharam ao longo
de vários séculos na arte de barbear , cortar cabelos e tirar dentes,
A pessoa bem informada sabe da história destes grandes artistas que eram uns polivalentes na sua ate.
esta cadeira quem a vendem assegura que tem pelo menos um século.
Está muito bem reparada que parece feira a pouco tempo. Estas coisas de ter uma colecção dá muito trabalho e não só. mas o faço por grande gosto que tenho um grande espólio em antiguidades de barbeiro e cabeleireiro.
Com amizade.

20 de junho de 2009

LÂMINAS DE BARBEAR

(Por Joaquim Pinto)


Lâminas de barbear de colecção.

Tenho 150 modelos de laminas diferentes. É muito gratificante que preservemos estes utensílios para que não se percam, para mostrar aos mais novos mais tarde como eram os usos e costumes dos antepassados. Na minha profissão eu faço esta preservação, os outros nas suas actividades também deviam faze-lo.
Com amizade.

PERMANENTES

(Por Joaquim Pinto)
Esta bonita peça de fazer as permanentes nos cabeleireiros de senhoras.

Apareceu no mercados dos cabeleireiros anos de 1940 e 1950, pela empresa cosmética Henry Colomer.
Foi adquiridas na feira de Paço Darcos, que comprei nas minhas voltas habituais as domingos. Será muito importante expor estas magnificas peças com que nos colegas cabeleireiros de senhoras faziam as permanentes e faziam bonitos trabalhos
Com amizade.

NAVALHAS DE BARBEAR "CABO EM MARFIM"

(Por Joaquim Pinto)

Estas lindas navalhas em cabo de marfim, são uma
autentica maravilha na arte de barbear.
Tem um significado muito importante, visto me serem gentilmente oferecidas para o museu do barbeiro e cabeleireiro. foi um estimado cliente que me a ofereceu, além de ser uma peça de muita estimação, por ser do Avô dele e ter e falecido em 1918, e as navalhas possivemmente são do ano de 1880.
deixo aqui os meus agradecimentos ao meu cliente que quis que as peças ficacem em quem as pudesse guardar para que um dia não se perdessem.
Com Amizade.

FERROS DE FRIZAR CABELOS

(Por Joaquim Pinto)
Aos cabeleireiros da Arte antiga.
Ferros de frisar cabelos, Fazer as ondulações, que em tempos que não havia máquinas das permanentes, era com estes ferros que se fazia as ondulações, temos que admirar nossos antigos colegas cabeleireiros o difícil que era o trabalho, mas que se faziam bonitos trabalhos de arte.
pois temos que homenagear estes nossos grandes artistas que com estes objectos marcaram a história dos penteados, que servem de bons exemplo para o tempo de hoje.
Com amizade.

19 de junho de 2009

Dr. JOSÉ PEREIRA LAMELAS

(Por Joaquim Pinto)
Dr. José Pereira Lamelas " Penude Lamego.
(Docente na Univ. Lusófona, ISLA-Lisboa, e Administrador hoteleiro) Ás novas áreas regionais do Turismo.

Passou Recentemente, e para mim com uma estimada visita nos Pinto's Cabeleireiros "Apolo 70 Lisboa", onde vem com periodicidade regular arranjar o seu cabelo, e não só, também visitar o amigo conterrâneo Joaquim Pinto e Esposa. Pois é um Cliente muito simples e simpático e com grande valor pessoal, que não precisa dizer que a presença dele com a sua simpatia logo se identifica e caracteriza o seu grande valor pessoal, e notável Economista , e Administrador na sua área do Turismo.
Pois faz parte da minha seleccionada e notável clientela, e é grande amigo desde a idade de muito jovem. Por vezes corta o cabelo no Hotel onde é gerente, para visitar o meu amigo Cabeleireiro - Pica.
Com amizade e estima, do amigo. Joaquim Pinto

Máquinas de Barbear

(Por Joaquim Pinto)
Máquina de barbear a corda.

Esta máquina de barbear e primeira que apareceu no mercado que é manual nem é a pilhas nem eléctrica. Concertara que é uma curiosidade para que ainda não viu, espero que gostem.
com amizade

18 de junho de 2009

NAVALHAS DE BARBEAR
 
Vão ver ao longo do tempo grande variedade de navalhas do antigo Barbeiro. pois tenho uma numerosa colecção que irão gostar.
Vão estando atentos que há navalhas para todos os gostos, visto a minha colecção ultrapassar as 300 peças só de navalhas diferentes modelos.
Com amizade.


Rei Don Carlos "Escova utilizada na Barbearia"

(Por Joaquim Pinto)

Esta escova do pó de Arroz que pertenceu ao Rei Don Carlos,
utilizada pelo barbeiro dele no corte de cabelo
.

Já la vão os tempos do pó de talco e do pó de arroz, quando era muito usado nas barbearias.
Belas tradições do quotidiano que era indispensável este produto de asseio e limpeza.
No entanto hoje na era mais moderna é feito com uma higiene mais profundada, e com outros instrumentos doutra natureza.
O certo é que ninguém fugia a esta tradição mesmo o nosso Rei Don Carlos.
Com amizade.

17 de junho de 2009

Máquina de Fazer sabão de barbear

(Por Joaquim Pinto)
Maquina de fazer sabão "Americana"
Foi a primeira maquina de fazer sabão de barbear, que se usava nos anos de 1900 na América. É com certa curiosidade que guardei esta bonita peça, por ser única que vi, e por ser um colega grande amigo que ma ofereceu e a trouxe da América á cerca de vinte anos. Foi o colega sr. Moura, de momento a dar aulas de cabeleireiro em Inglaterra, e se ele vir esta notícia receba um grande abraço do amigo Pinto.
Com amizade.

13 de junho de 2009

Máquinas de Barbear

(Por Joaquim Pinto)
Maquina de barbear das primeiras eléctricas, que o homem comessou a barbear-se a si próprio.

para outra vez vos vou mostrar a primeira maquina de barbear a corda.
São peças raríssimas, que com certezas os leitores vão gostar de ver.
Estou convencido que o trabalho que estou a desenvolver através do blogue e museu do barbeiro, é do interesse geral e não só para os estimados colegas Barbeiros e Cabeleireiros.
Pois ultrapassou largamente as visitas ao museu e ao blog, e estou muito satisfeito.

Barbeiro "Hoje Cabeleireiro" As Memórias

( P0r Joaquim Pinto)
Barbeiro em campanha nas eis Colónias do Ultramar.
Quando hoje com as nossas exigências da nossa Profissão, é com toda a justiça que as coisas avançaram para um progresso rápido estou muito satisfeito que as coisas tenham mudado para muito melhor.
Mas por vezes muitos deviam ter assim uma passagem como mostra a foto, para que por vezes dessem mais o valor as coisas.
Com princípios de dificuldades, obrigam por vezes a sermos um pouco humildes e por vezes não sermos tão exigentes. os meus princípios aqui começaram.
Com amizade

"Baú do Barbeiro" para andar de porta em porta

(Por Joaqum Pinto)
Baú do Barbeiro Alentejano quando andava pelas portas

Esta linda mala considerada baú, em cortiça, é bastante antigo, e usado de porta em porta pelos barbeiros. É com justiça que faça um agradecimento aquela pessoa que o mandou oferecer a mim para mais tarde ficar em museu. A filha dum Barbeiro Alentejano e com seu marido também barbeiro em Moscavide conhecido por José Russo que me veio entregar de mando de sua mulher.

Aqui fica os meus agradecimentos a este saudoso colega e esposa.

Com amizade. Joaquim Pinto

Linc.http://www.pintoscabeleireiros.com/

11 de junho de 2009

Calha de Lavagem de Cabeças "Cabeleireiros de Senhoras"

(Por Joaquim Pinto ) Calha de Lavagem de Cabeças nos Cabeleireiros de Senhoras.
Era o que se usava no antigamente nos Cabeleireiros de Senhoras, esta
linda peça para aquela altura. Ligava-se um tubo a este aparelho e ia directamente ao cano de esgoto.
Hoje de facto somos exigentes, e gostamos de tudo pelo menos o que for mais avançado, que faz parte da nossa evolução acompanhar o progresso, e as novas tecnologias.


Navalha do Rei Dom Carlos

(Por Joaquim Pinto)

Navalha que pertenceu ao Rei Don Carlos.

Foi com esta navalha que foi barbeado o nosso estimado Rei. Tenho a grande honra de ter algumas peças que foram utilizadas por ele. Não é todos os dias que se encontram peças deste monarca, porque quem as tem não se desfaz delas. Passaram 100 anos e se mantém viva a sua imagem de bom homem e bastante culto que assim reza a história. A forma de o homenagear é pondo seus utensílios e recordo-lo.
Com amizade.
Linc. Pinto's Cabeleireiros

10 de junho de 2009

LÂMINAS Peça de Afiar "A Corda"

(Por Joaquim Pinto)
Peça de afiar lâminas.
É com certeza a primeira peça de afiar lâminas deste género que a foto documenta. Como devem observar é uma peça que talhava a corda. não tenho conhecimento de outra primeiro que esta.
Vão aguardando que vos vou surpreender com a mostra de peças originais dignas de se verem. estejam atentos que tenho grande prazer em compartilhar com vocês esta linda colecção.

Com amizade

LAVANDE E GOMIL "DO BARBEIRO"

(Por Joaquim Pinto)
Esta Peça Lavande e Gomil em Estanho, do fim do século 19, era uma peça utilizada pelos antigos Barbeiros para barbear o seu cliente. Era depositada a água no Lavande que o cliente segurava, e tinha agua no gomil para ir renovando o sabão de barbear.
Entendo ser muito importante explicar aos mais novos como a vida era antigamente. gostaria que todos profissionais nas suas áreas de trabalho explicassem as mais novos como eram as profissões, que penso ser agradável ensinarmos algo que sabemos.
Com amizade.

7 de junho de 2009

JOAQUIM PINTO "PAVILHÃO DOS DESPORTOS 1968"

(Por Joaquim Pinto)
Foto de 14/7/1968, tinha 26 Anos, e o gosto pela arte esta bem patente.

Esta fotografia já pertence ás antiguidades tirada No Pavilhão dos Desportos em Lisboa em 1968, 1º Torneio do Penteado Masculino.
Foi uma vida de luta Profissional que ainda não me fartei.
A desempenho com o mesmo amor à arte, e me sinto sempre fascinado por fazer mais e melhor.
Deixa nos saudades mas a vida tem sempre o mesmo ciclo que é ir dando lugar a outros, mas enquanto fizermos coisas que agradam a todos e deixamos uma obra feita é sempre bonito e mereceu a pena lutar, e que os colegas se lembrem de nós que desempenhamos esta linda profissão que cabeleireiro, com dignidade, honestidade, e profissionalismo. Tenho pena que colegas desse tempo infelizmente já cá não estão.
Com amizade.

CABELEIREIROS "PEÇA DAS "PERMANENTES"

(Por Joaquim Pinto)
Peça de fazer Permanentes "Cabeleireiros de Senhoras"

Era com um destes aparelho que nossos colegas cabeleireiros de senhoras faziam as permanentes, e que ainda á pouco tempo atrás nas províncias ainda usavam, por serem peças muito decorativas.
è bom que observemos como as coisas mudaram, sobretudo nos usos e costumes, e nos utensílios que hoje nossos estimados colegas Cabeleireiros de Senhoras usam.
Com amizade.

BACIA DOS BARBEIROS, EM CERÂMICA

(Por Joaquim Pinto)
BACIA OU LAVANDE DOS "BARBEIROS ANTIGOS."
Era o próprio cliente que segurava na bacia com agua para o barbeiro ensaboar a barba e tirar o sabão do pincel de barbear.
Lindas peças de arte, embora não havia lavatório como hoje, mas os utensílios da época eram uma coisa linda que a foto mostra.
entendi que mereceu a pena fazer esta preservação das peças, embora em desuso mas recordamos com saudade aqueles que as usaram.
estou plenamente satisfeito e muito gratificante em ter tantas pessoas interessadas no meu trabalho e pesquisa que foram bastantes anos.
aos leitores muito obrigado.

Navalha de Barbear "Ano 1842 Primitiva da Solingen"

(Por Joaquim Pinto)
Amigos que gostam de ver relíquias do passado.

Vão consultando o meu Blog, que vou apresentar peças antigas e originais com a discrição da peça, de antiguidades de Barbeiro e cabeleireiro, da minha colecção com cerca de 2500 peças, e com cerca de 25 anos de pesquisa.
e podem ver o "museu online na net" o maior do mundo desta especialidade.

Esta Navalha na imagem é a primeira da solingen, do ano 1842, conhecida o modelo de cavalinho ao alto.
Peça raríssima mas que faz parte da minha colecção, onde podem também ver no museu online,
e podem fazer vossas perguntas que entenderem que me podem ajudar e também vos elucidarei no que souber.
Com amizade

4 de junho de 2009

O MESTRE BARBEIRO E A SUA ORIGEM HOJE «Cabeleireiro de Homens»

(Por Joaquim Pinto)
O Barbeiro e as suas origens
Hoje «Cabeleireiro de Homens»


 O oficio dos barbeiros remonta às mais longínquas épocas, tendo sempre especiais atributos aderentes à sua profissão.
Tiveram sempre grande influência junto dos grandes senhores da Terra. De ordem social, cultural e profissional. Passaram-lhes pela mão do simples lavrador até ao Rei.
Essa grande influência que tiveram não provinha só da Função de Barbear e cortar cabelos, mas doutras especificações diversas que prestavam noutras mestrias tais como; Barbeiros Dentistas, Barbeiros de Barbear, Barbeiros de guarnecer, Médico e Cirurgiões, e Sagradores, afiavam todos ferros cortantes, tratavam das espadas dos reis, faziam tranças postiças, perucas e cortavam os cabelos das damas.
Mas com o regimento aprovado em 1786 cabeleireiros de senhoras e como tinham a sua regulamentação autorizado pelo Senado de Lisboa, contenderam-se com os barbeiros em 1826, por estes continuaram a cortar as marrafas. A regulamentação mais antiga à cerca dos barbeiros foi no ano 100 DC já naquele tempo quem transgredisse tinha que pagar 5 dinarios ao agente ou ao sócio. Este documentos gravado em Bronze, escrito em Latim está exposto no Museu Nacional de Arqueologia 117. 22-2.
Foi na idade media que esta profissão atingiu as suas máxima amplitude, e considerada a maior importância social. As primeiras carteiras passadas em Portugal, autorizadas foi EL Rei D. Afonso V, foi um 14-10-1448, depois de dois anos de pratica no Hospital lhe era passada pelo cirurgião Mor. Em 1551 havia práticos em Lisboa 57 médicos, 60 cirurgiões, 197 barbeiros e 25 parteiras.
Uma profissão cheia de histórias e peripécias, tal como esta. Os Barbeiros eram solicitados por todo o povo para tirar dentes, sangrar e pequenas cirurgia, e quando não entendia a doença, escrevia ao cirurgião e dizia-lhe o que entendia, o cirurgião escrevia do outro lado da carta como havia de fazer, tivemos nomes de barbeiros notáveis tais como Francisco de Assis Vai, foi professor de Anatomia e Cirurgia e Manuel Constâncio, também professor de Anatomia e cirurgia e fundador da escola de Medicina em Lisboa e foram Barbeiros.
Em França Ambrósio Pare, primeiro mestre de Cirurgia, ensinou a cirurgia do Rei. Em Inglaterra há um livro autenticado pela Majesty Queen Elízabeth the Mother titulado Barbers A History of Barbers Surgions, que descreve um nome de barbeiros cirurgiões do ano 1308 até ao fim do século XIX, um livro digno de se ver: no fim do século XIII e principio do século XIV, travou-se renhida luta entre os médicos e barbeiros, esta luta teve um caracter especial em França, até que estes são vencidos, sendo-lhes então interditos de receitar por largos tempos. Entre as duas profissões acentuadas rivalidades até que no século XVI novamente aos barbeiros lhes é permitido receitar e fazer operações, claro que nessa época não existia a alta cirurgia.
Os Barbeiros ganharam grande importância a partir do ano 1000 não só pela arte que ocupada em tonsurar os monges, mas também sangrá-los. Os barbeiros sagradores breve passaram a cirurgiões. Em alguns países França e Inglaterra protegeram-se altamente; pôr exemplo em Londres organizaram-se em colégios especiais, com privilégios e garantias dadas pôr Eduardo IV em 1462, e o mesmo aconteceu em França, em Itália e em Espanha. Mas há um ditado que diz: “que ao mais alto sobe ao mais alto pode cair.” Assim aconteceu com estes ilustres profissionais, ao terem as mais distintas posições da Europa, e caíram a degradação quase total, quando lhes foi proibido operar, receitar sangrar e tirar dentes, no fim do século XIX, ao seja 13/07/1870, por ordem do senado de Lisboa, lhes foi proibido exercer estas funções. Desde ai entram numa autentica pobreza eram então alvos de ridicularizadas comédias alusivas aos pobres barbeiros.
A revista ABC, trazia um anúncio com os seguintes dizeres:” Defendei-vos do dragão, era o pobre barbeiro”. A conhecida opera o Barbeiro de Sevilha, o Figaro que caricaturista da actualidade apresentava-se como barbeiro em estado de miséria. Assim não aconteceu com o nosso saudoso caricaturista Rafael Bordalo Pinheiro, que inverte os casos apresenta o barbeiro com grande trufa, bonita barba e todo janota e que o Barbeiro tem que se levar da pobreza que o cerca. Esta profissão esteve em estado de pobreza até a década de 1950.
Gostaria de falar um pouco a cerca da integração e mudança para cabeleireiros de Homens, mas adianto um pouco graças ao evento do corte Francês, ou seja corte Hardy e que este criador Georges Hardy nos veio ajudar com a sua técnica em 1954 e Gean Hugo, também em 1955: e felizmente criou-se a primeira escola dos barbeiros e cabeleireiros em Portugal, em 1952, e o clube Artístico dos cabeleireiros de Portugal em 1950 através de muitas técnicas, reciclagens, congressos e grandes demonstrações da arte consegui-se sair um pouco de tal situação.
A minha opinião é, saiam das vossas casas convivam troquem impressões, não chega por na porta cabeleireiro de Homens e dizer que a profissão mudou-nos, em nossas casas somos os melhores, mas precisamos de ver outros a trabalhar, e depois poderemos certificar que é necessário com todo o apreço e admiração, pelos barbeiros antepassados, mas hoje também queremos vencer, apelando à união da classe entre os grandes amigos cabeleireiros homens e cabeleireiros de senhoras, todas as organizações que representa a classe, que com profissionalismo obediência e trabalho vão dar boa continuidade à tão Prestigiada profissão, Que tão digna é do nosso profissionalismo e dedicação.

Com amizade
Linc. Pinto's Cabeleireiros

2 de junho de 2009

FEDELIZAÇÂO DOS CLIENTES, COMO FAZER

(Por Joaquim Pinto)
FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES

Desde que um cliente entra num salão de Cabeleireiro, depende de todo o pessoal do salão fazê-lo passar momentos agradáveis . Tão agradáveis que lhe crie a vontade de regressar. A isso chama-se fidelizar o cliente e deve ser um dos nossos primeiros cuidados. Como fazê-lo sem sermos inconvenientes e maçadores?
Iremos fazer uma espécie de roteiro para a fidelização do cliente:

ATENDIMENTO:
O atendimento inicial deverá ser educado, atencioso e solicito sem exageros, mas de uma forma natural e amável. Nunca se deve deixar um cliente entrar e ficar desamparado, numa situação desconfortável. Devemos ir imediatamente ao seu encontro e dar início à nossa função de prestadores de serviços.
Depois de se oferecer ao cliente uma bata para proteger a sua roupa, indagamo-lo sobre o serviço que pretende e encaminhamo-lo para o profissional, que dará continuidade ao atendimento. Caso não seja possível iniciar o serviço, é simpático fornecer uma estimativa do tempo de espera, oferecer uma revista, um café ou outro serviço que esteja disponível, como seja arranjar as unhas, fazer um teste ao estado do cabelo e couro cabeludo, falar com o técnico de coloração, com o técnico de tratamentos capilares, etc. Nesta fase, deverá haver todo o cuidado em não submeter o cliente a promoções de venda, pois isso poderá retrai-lo e quebrar o envolvimento criado pelo acolhimento inicial.
Dever-se-á ter sempre em mente que o cabeleireiro é um conselheiro e não um vendedor. O momento oportuno para introduzir a componente de venda de produtos chegará naturalmente durante o processo, numa fase de maior receptividade.

SERVIÇO
Não é aconselhável começar a lavagem da cabeça, sem que se tenha a certeza que logo após esta estar terminada, há um profissional disponível para começar a secagem ou outro serviço - corte, tinta ou permanente -. Não há nada mais desagradável, do que ficar com a cabeça molhada durante muito tempo.
Detemo-nos aliás neste aspecto crucial da lavagem do cabelo e couro cabeludo, pois é um dos momentos determinantes de todo o processo. A lavagem tem como função preparar o cabelo para o trabalho seguinte. Por isso haverá cuidados específicos consoante os fins. Em qualquer caso, a forma como se lava o cabelo deverá ser sempre relaxante, agradável e cuidadosa. Esfregar violentamente, deixar escorrer água pelo pescoço do cliente, usar água muito quente ou muito fria e com muita pressão, colocar a cabeça do cliente debaixo do braço do técnico e outras terríveis faltas de jeito estão fora de questão! Suavidade, carinho, água tépida e cuidado são atributos essenciais para que o lavar do cabelo seja um prazer e não urna tortura...
Depois de ter o cabelo lavado e enxugado, passar-se-á ao serviço seguinte. Sempre com o cuidado de incomodar o mínimo possível o cliente com sucessivas mudanças de cadeira, correntes de ar, passagens por entre outros clientes quando se encontra descomposto com uma toalha enrolada na cabeça, etc.

SENSIBILIDADE E BOM SENSO
É conveniente ter presente que há muitas pessoas que são tímidas e inseguras e que não suportam ser expostas em situações em que a sua imagem esteja negativamente afectada, por exemplo quando estão na pose das tintas, quando as deixamos com uma toalha enrolada de qualquer forma na cabeça, etc. Muitas vezes basta olhar para o rosto que se reflecte num espelho para perceber que o cliente se sente inferiorizado, incomodado e desconfortável. É preciso ter sensibilidade para estas situações, pois são motivo para que o cliente não retome.

MEIO AMBIENTE
O salão de Cabeleireiro deverá constituir um espaço onde o cliente se sente bem, onde
pode relaxar, onde é mimado. Estes princípios devem estar presentes desde o momento em que se faz a decoração do salão. Seria bem pensado criar espaços para os trabalhos menos estéticos. Também se deveriam colocar as calhas de lavagem num local protegido, dos olhares e do frio. Para estas divisões não prejudicarem a sensação de espaço, pode usar-se acrílico colorido, biombo, plantas de interior, ou o que a imaginação ditar.
Acontece com frequência vermos que a decoração e os efeitos visuais foram privilegiados em detrimento da funcionalidade e do bem estar do cliente. É um erro que se pode pagar caro. Para o evitar bastaria que nos colocássemos no lugar do cliente por alguns momentos e sentirmos o que este valoriza mais, se a decoração, se a sua comodidade...
Não podemos deixar de falar no asseio que deverá ser absolutamente irrepreensível, desde o chão, ás bancadas, passando peias toalhas e demais utensílios. Nada pior que toalhas velhas, manchadas, esfiapadas e penteadores em fim de vida! Hoje em dia há várias opções para resolver o problema dos têxteis profissionais de forma prática e higiénica, pelo que não há razão para cometer pecados!
Em resumo, o que fideliza um cliente?
Obviamente a qualidade do serviço que se presta, tendo como medida o interesse e a satisfação do cliente. Na prática, dando-lhe atenção, proporcionando-lhe meios para tomar decisões acertadas, aconselhando-o criteriosamente e não pressionando com argumentos falaciosos ( "está na moda”, “fulana também fez”, etc...) e colocando-o nas mãos de bons profissionais e, sobretudo, sendo justo e honesto na cobrança dos serviços prestados, e que nossos clientes entrem em nós uns amigos, de muita confiança.

Linc. Museu do Barbeiro e Cabeleireiro