Olímpio disse...
Não cabe no espaço do Museu,o percurso desta nossa colega, que aos 17 anos,iniciou em Braga,o primeiro curso, pagando 50 escudos por semana viajando depois para Porto Alexandre,tudo isto em 1963. Natural da Povoa do Lanhoso, ainda hoje tem saudades de África,onde conheceu o Sr Silva,com quem casou mas radicados na Cova Gala, á 27 anos.
A vida deste casal e dos seus três filhos, dava um filme,pois atravessaram o deserto de Namibe, em circunstancias terríveis, em fuga para a África do Sul, pois considera que a descolonização foi grande desastre para todos.
Em 1982 inicia na Cova Gala, o novo Salão, e durante todo este tempo prestigia a classe, até que,por motivos de doença abandona a profusão. Se falar da Maria Luísa, em conteúdos profissionais,não tínhamos suficiente espaço espaço, que dizer-vos de outra arte decorativa, onde deu beleza a 183o garrafas,com exposição no CAE,Figueira da Foz.Os seus trabalhos foram expostos entrevistas de decoração,a T.V. deu-lhe espaço, pois a sua habilidade de mãos, são da sua própria natureza
.Conhecer a vida desta família,sabe a pouco,pois são um belo exemplo de coragem, dizendo que um dia alguém vai ser chamado á responsabilidade por tudo o que aconteceu em África,pois ainda não esqueceu a travessia do rio Cunene,numa jangada de esperança,não esquecendo na nossa conversa o sofrimento de outros portugueses,numa descolonização que a história já esta a julgar
- 25 de Julho de 2010 20:41
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