quinta-feira, 21 de julho de 2011
Há velhos que são novos e novos que são velhos
O trocadilho do titulo serve só a intenção humoristica e nunca a hipótese duma grosseria, porque fazer comparações sobre atitudes e comportamentos, nem sempre bate certo com os propositos..
A verdade é que este meu colega, estabelecido no Centro Comercial Apolo na Capital,é preferido por embaixadores, politicos,homens das letras,enfim uma clientela de elite que ele muito estima.Recorda entre os que já partiram Sá Carneiro, entre outros de igual valor que foram seus clientes,e amigoos. Cultiva o gosto e a valorização da classe no seu notável e histórico museu, promovendo exposições com os utensilios da nossa profissão, nomeadamente máquinas manuais de cortar cabelo, navalhas de barba de várias épocas,entre elas uma que pertenceu ao rei D. Carlos,uma relíquia. Ainda cadeiras e imensos artigos, antiguidades que são um regalo para perpetuar a história da nossa profissão e um verdadeiro estimulo para a classe que o deve apoiar neste projecto de amor para os que se orgulham do seu profissionalismo.
Acontece que tenho o privilegio de colaborar no seu museu, tenho enviado alguns apontamentos dos meus colegas da Figueira da Foz,com entrevistas e opiniões, mas tambem meus com fotografias, sempre que faço algo diferente, novos trabalhos como aconteceu à dias com o Gabriel Soares de Viseu, o jovem que queria nuances e que foi para mim um prazer executar esse trabalho.Já sei que tenho logo a seguir de Lisboa o meu estimado colega Joaquim Pinto, com as suas amáveis palavras tecendo considerações sobre a paixão de cortar cabelos e moldar a sua rebeldia. Destas conversas, se porventura tenho um cliente na cadeira, é certo e sabido que tenho que lhe pedir desculpa pela demora ..."sabe é um colega meu de Lisboa..." colaboro no seu museu, blá, blá, tento sair o melhor possivel da imprevista demora e situação.
Reparo no meu passado, tantos anos nestas andanças na arte,e por vezes sem a valorisar devidamente... contudo já ouvi de alguns artistas pintores num misto de admiração e curiosidade, dizerem-me que lhes faz confusão como se corta um cabelo, perfeitamente enquadrado no tipo da pessoa, qual modelagem... Eu sempre me escudo na experiência,são muitos anos...
Também com o meu colega do museu, há dias ao telefone quando eu lhe dizia que os 70 anos já começavam a pesar, deu-me um empurrão solidário...
Escute,escute Olimpio! Há velhos que são novos, e novos que são velhos !!!.
Fiquei a pensar no que tinha ouvido, e se calhar o meu colega Joaquim Pinto tem razão.
A verdade é que este meu colega, estabelecido no Centro Comercial Apolo na Capital,é preferido por embaixadores, politicos,homens das letras,enfim uma clientela de elite que ele muito estima.Recorda entre os que já partiram Sá Carneiro, entre outros de igual valor que foram seus clientes,e amigoos. Cultiva o gosto e a valorização da classe no seu notável e histórico museu, promovendo exposições com os utensilios da nossa profissão, nomeadamente máquinas manuais de cortar cabelo, navalhas de barba de várias épocas,entre elas uma que pertenceu ao rei D. Carlos,uma relíquia. Ainda cadeiras e imensos artigos, antiguidades que são um regalo para perpetuar a história da nossa profissão e um verdadeiro estimulo para a classe que o deve apoiar neste projecto de amor para os que se orgulham do seu profissionalismo.
Acontece que tenho o privilegio de colaborar no seu museu, tenho enviado alguns apontamentos dos meus colegas da Figueira da Foz,com entrevistas e opiniões, mas tambem meus com fotografias, sempre que faço algo diferente, novos trabalhos como aconteceu à dias com o Gabriel Soares de Viseu, o jovem que queria nuances e que foi para mim um prazer executar esse trabalho.Já sei que tenho logo a seguir de Lisboa o meu estimado colega Joaquim Pinto, com as suas amáveis palavras tecendo considerações sobre a paixão de cortar cabelos e moldar a sua rebeldia. Destas conversas, se porventura tenho um cliente na cadeira, é certo e sabido que tenho que lhe pedir desculpa pela demora ..."sabe é um colega meu de Lisboa..." colaboro no seu museu, blá, blá, tento sair o melhor possivel da imprevista demora e situação.
Reparo no meu passado, tantos anos nestas andanças na arte,e por vezes sem a valorisar devidamente... contudo já ouvi de alguns artistas pintores num misto de admiração e curiosidade, dizerem-me que lhes faz confusão como se corta um cabelo, perfeitamente enquadrado no tipo da pessoa, qual modelagem... Eu sempre me escudo na experiência,são muitos anos...
Também com o meu colega do museu, há dias ao telefone quando eu lhe dizia que os 70 anos já começavam a pesar, deu-me um empurrão solidário...
Escute,escute Olimpio! Há velhos que são novos, e novos que são velhos !!!.
Fiquei a pensar no que tinha ouvido, e se calhar o meu colega Joaquim Pinto tem razão.
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