sexta-feira, 4 de maio de 2012
O Barbeiro Antigo
O nosso colega Joaquim Pinto, em Lisboa, no seu museu do barbeiro e cabeleireiro, continua a realizar uma actividade excelente , sobre a nossa antiquíssima profissão.
Museu que mostra ferramentas e que são hoje verdadeiras relíquias , servindo a informação e o conhecimento dos profissionais. De onde vimos, onde estamos e para onde vamos, serve a comunicação e a pedagogia de nos entendermos com os clientes diferentes e interessados no melhor serviço possível e o museu tem essa vantagem de mencionar as diversas tendências de cortes.
O texto publicado pelo nosso colega sobre os barbeiros que procuravam os clientes pelos campos, para lhes fazer a barba e cortar o cabelo, recebendo depois ao fim do ano, um alqueire de milho pelo serviço prestado, marca uma sociedade que já não existe.
Logo recordei a minha aprendizagem em Montemor-o-Velho. Os meus conterrâneos cortavam a barba ao sábado e o cabelo quando tapava as orelhas e deixavam de ouvir! Os meus padrinhos Olímpia e Júlio Medina , recebiam ao fim do ano alguns sacos de milho, que depois vendiam na feira em Montemor..
Mas voltando ao museu, é um espaço que recria também a modernidade e apoia neste tempo os novos barbeiros e cabeleireiros, saídos das escolas de Lisboa, Coimbra e Porto, e os pormenores técnicos deste tempo nada tem com o honrado passado dos nossos colegas, aos quais pretenso.
Hoje os barbeiros cabeleireiros estão apoiados por tecnologias que lhes garantem satisfazer clientelas com novas apetências nos cortes de cabelo, quer nos produtos
cosméticos e nos equipamentos , vídeos ,revistas, o que não acontecia antigamente.
Nestes contactos de propostas surgem os que nunca mudam o seu corte e para isso há que ter a mesma comunicação e atendimento, porque cada cliente tem o seu mundo, onde se entra com cuidado e profissinalismo.
Museu que mostra ferramentas e que são hoje verdadeiras relíquias , servindo a informação e o conhecimento dos profissionais. De onde vimos, onde estamos e para onde vamos, serve a comunicação e a pedagogia de nos entendermos com os clientes diferentes e interessados no melhor serviço possível e o museu tem essa vantagem de mencionar as diversas tendências de cortes.
O texto publicado pelo nosso colega sobre os barbeiros que procuravam os clientes pelos campos, para lhes fazer a barba e cortar o cabelo, recebendo depois ao fim do ano, um alqueire de milho pelo serviço prestado, marca uma sociedade que já não existe.
Logo recordei a minha aprendizagem em Montemor-o-Velho. Os meus conterrâneos cortavam a barba ao sábado e o cabelo quando tapava as orelhas e deixavam de ouvir! Os meus padrinhos Olímpia e Júlio Medina , recebiam ao fim do ano alguns sacos de milho, que depois vendiam na feira em Montemor..
Mas voltando ao museu, é um espaço que recria também a modernidade e apoia neste tempo os novos barbeiros e cabeleireiros, saídos das escolas de Lisboa, Coimbra e Porto, e os pormenores técnicos deste tempo nada tem com o honrado passado dos nossos colegas, aos quais pretenso.
Hoje os barbeiros cabeleireiros estão apoiados por tecnologias que lhes garantem satisfazer clientelas com novas apetências nos cortes de cabelo, quer nos produtos
cosméticos e nos equipamentos , vídeos ,revistas, o que não acontecia antigamente.
Nestes contactos de propostas surgem os que nunca mudam o seu corte e para isso há que ter a mesma comunicação e atendimento, porque cada cliente tem o seu mundo, onde se entra com cuidado e profissinalismo.
O David tem um cabelo com imensos redemoinhos . Desta vez cortei-lhe uma franja esfiada e o movimento em espinha tornou a criança feliz. Não sendo nada de especial,o David e o primo Luis , fazem uns largos quilometros até ao meu Salão, enquanto outros clientes á porta nem sequer me conhecem, mas este é o caminho de todos os profissinais.
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