quinta-feira, 19 de maio de 2011
PROFISSIONAL QUE FAZ HISTÓRIA - OSVALDO ALCÂNTARA/SÃO PAULO
Por onde quer que passe, não há quem não se encante com Alcântara que foi um de nossos entrevistados. Diretor da Área Técnica Profissional Grupo Ikesaki e membro honorário da Intercoiffure Brasil, é um grande ícone do mundo hair.
Com 60 anos dedicados ao segmento de beleza, ele é da época em que o grampo era conhecido como” Ramona” e o coque era conhecido como “ Birote”, ele nos conta histórias divertidas!
“Já fui até preso” conta Alcântara, quando fala do primeiro spray fixador que chegou ao Brasil “Helene Curtis”,que foi sugerido a Madame Acossato, dona de uma loja muito elegante na Rua Barão de Itapetininga, que naquele tempo era frequentada por pessoas de posses e auto poder aquisitivo. Madame Acossato expunha novidades em suas charmosas vitrines na rua do "footing" feminino, que era a bela e movimentada "rua mulher", como chamavam os elegantes que nela buscavam o atrativo das casas de modas. O que ele não sabia é que o produto exposto ao sol teria uma reação explosiva, e foi justamente o que aconteceu, o produto explodiu na vitrine e Alcântara foi parar na cadeia.
“Naquela época explodiam muitas coisas”.
Alcântara e eu na Ikesaki |
Ele nos fala que não tem mais as impressões digitais, pois antigamente só existia água oxigenada de 130 volumes, e para reduzir a volumagem precisavam adicionar água e medir com a “Pipeta” (instrumento para medição de volumagem), até chegar ao volume desejado e esse processo acabava comprometendo as mãos.
Os alisamentos na década de 50 eram realizados com pastas Guarnieri e Jamax (soda cáustica), as descolorações eram feitas com Oil Bleach e a nuance mais vendida era preto azulado (nº 51).
Alcantara nos relatou que os salões da época tinham mais assepsia que os de hoje, pois cada cliente tinha seus pertences separados, cada um com sua gaveta. Bons tempos...
Muito obrigada por tudo querido Alcântara.
Do Barbeiro ao Visagista
Bj................
Os alisamentos na década de 50 eram realizados com pastas Guarnieri e Jamax (soda cáustica), as descolorações eram feitas com Oil Bleach e a nuance mais vendida era preto azulado (nº 51).
Alcantara nos relatou que os salões da época tinham mais assepsia que os de hoje, pois cada cliente tinha seus pertences separados, cada um com sua gaveta. Bons tempos...
Muito obrigada por tudo querido Alcântara.
Do Barbeiro ao Visagista
Bj................
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